Marlene Monteiro Freitas, bailarina, coreógrafa cofundadora da P.O.R.K. e do grupo de dança Compass foi premiada com Leão de Prata na Bienal de Veneza.

Considerada um dos melhores talentos de sua geração, Marlene Monteiro Freitas tem sido a surpresa das últimas temporadas com a sua presença eletrizante e o poder dionisíaco das suas produções. Interessada em "metamorfose e deformação" - ecos possíveis do Carnaval de seu Cabo Verde nativo - os híbridos "Freitas" mostram, musical e alegremente, os limites do esteticamente correto. Trabalhando sobre as emoções e não sobre o sentido, a coreografa abre a imaginação e o eu à sua multiplicidade selvagem "(a partir das motivações). O Leão de Prata será entregue a 28 de junho, em Veneza, onde Marlene Monteiro Freitas apresentará o seu trabalho mais recente, "Bacantes - Prelúdio para uma Purga", com a sua companhia de 12 dançarinos e músicos, que oferecem uma reinterpretação original do trágico mito de Eurípides.

O 12º Festival Internacional de Dança Contemporânea da Bienal de Veneza terá lugar de 22 de junho a 1 de julho de 2018.
No passado, o Leão de Ouro para o Prémio Carreira na Dança foi para Merce Cunningham (1995), Carolyn Carlson (2006), Pina Bausch (2007), Jirí Kylián (2008), William Forsythe (2010), Sylvie Guillem (2012 ), Steve Paxton (2014), Anne Teresa De Keersmaeker (2015), Maguy Marin (2016), Lucinda Childs (2017).
O Leão de Prata, dedicado a jovens artistas promissores na dança, ou às instituições que se distinguiram por cultivar novos talentos, foi dado no passado aos Estúdios de Pesquisa e Treinamento de Artes Cênicas de Anne Teresa De Keersmaeker (2010), a Michele Di Stefano (2014), e a Dana Michel (2017).

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