"Mãe", pela Mochos no Telhado, 3 maio, Lamego

Teatro
"Mãe", pela Mochos no Telhado, 3 maio, Lamego

Mochos no Telhado apresentam "Mãe", hoje (3 de maio), no Teatro Ribeiro Conceição, Lamego. Criado e interpretado por Ana Vargas, Joana Gomes Martins e Sofia Moura, "este é um trabalho que se debruça sobre o processo de contínua transformação, transição e descoberta que é o maternar. A dramaturgia nasce de um processo de entrevistas a mulheres de diferentes países, culturas, idades e vivências, na sua relação com a maternidade, complementada por um estudo de referências que passam pelo poema, pelo texto afetivo e literário". O espetáculo será ainda apresentado no Centro de Artes de Águeda (5 de maio), no Teatro Municipal da Guarda (9 de maio), no Teatro Diogo Bernardes, em Ponte de Lima (24 de maio), no Centro das Artes do Espetáculo de Sever do Vouga (1 de junho) e no Centro Cultural de Carregal do Sal (8 de junho).


SINOPSE

"Abrimos a palavra MÃE para ver o que tem dentro. Que mães habitam este mundo global e acelerado? Como expressar o constante confronto entre o amor e o sacrifício, entre a mãe que se é e a mãe que se quer ser ou que querem que seja? Ser mãe é mesmo a melhor coisa do mundo?

Esta é a história de uma mãe. É a história de uma mulher que é mãe. Esta mulher não é só mãe. Esta mulher não é mãe. Esta mãe nem sempre é uma mulher. Nesta mãe cabem todas as mães, todos os filhos e filhas. Os que ainda estão aqui estão e os que já partiram. Esta é a primeira mãe: Deusa-mãe, Ishtar, criadora de povos. Esta mãe sou eu.

O tempo é contínuo. O tempo é uma mulher de adaptabilidade evolutiva. Engorda e emagrece de acordo com o espírito de quem o vive, mas nunca pára. Quando nasci, o tempo já estava em marcha. Quando antes de mim nasceram as minhas mães, também começaram a viver em media res. A primeira mãe de todas não foi a primeira mãe. Herdámo-nos umas às outras. Estamos umas dentro das outras.

Esta mãe é exatamente o ponto intermédio entre a sua mãe e o seu filho ou a sua filha. Lembra-se ainda da sua avó. Ela dialoga com o passado e projeta o futuro, é nova para uns, velha para outros. É um ponto na linha do tempo, ponto final, ponto e vírgula, três pontinhos. É ela própria a linha, uma linha que ramifica e multiplica. Somos o fio condutor que atravessa milhões de anos".


FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA

Criação e Interpretação: Ana Vargas, Joana Gomes Martins e Sofia Moura
Apoio à Criação: Joana Pupo e Pepa Macua
Dramaturgia*: Sofia Moura
Apoio à Dramaturgia: Lígia Soares
Cenografia e Figurinos: Inês de Carvalho
Desenho de Luz: Mafalda Oliveira
Música: Ana Bento
Apoio Técnico de Luz: Sara Nogueira
Construção de Cenografia: FP Solutions Lda
Confeção de Figurinos: Modista Lurdes
Design, Fotografia e Vídeo: Luís Belo
Direção Executiva: Dennis Xavier
Produção Executiva: Clara Spormann e Rui Macário Ribeiro
Produção: Mochos no Telhado – Estrutura com Direção Artística de Dennis Xavier e Sofia Moura
Apoio: República Portuguesa – Ministério da Cultura | DGARTES – Direção-Geral das Artes
Coprodução: Teatro Viriato, 23 Milhas, Teatro Diogo Bernardes, Cine-teatro João Verde, Centro Cultural de Paredes de Coura, Teatro Ribeiro Conceição e Centro Cultural de Carregal do Sal
Parceiro: Município de Viseu
*Com breves excertos de textos de Susana Moreira Marques, Maria do Rosário Pedreira, Sylvia Plath, Máximo Gorki e Hélène Delforge


LOCAIS, DATAS E HORÁRIOS

3 de maio 2024 – Teatro Ribeiro Conceição – Lamego
5 de maio 2024 – Centro de Artes de Águeda
9 de maio 2024 – Teatro Municipal da Guarda – Guarda
24 de maio 2024 – Teatro Diogo Bernardes – Ponte de Lima
1 de junho 2024 – Centro das Artes do Espetáculo de Sever do Vouga – Sever do Vouga
8 de junho 2024 – Centro Cultural de Carregal do Sal – Carregal do Sal


MAIS INFORMAÇÕES

www.mochosnotelhado.pt