Terceira Pessoa
Tipo de entidade: Criação
Área artística: Cruzamento disciplinar
Início da atividade profissional continuada: 2012
Castelo Branco
A Terceira Pessoa foi fundada em 2012 por Ana Gil e Nuno Leão. Nesse mesmo ano apresenta “KURT COBAIN”, projeto que incluiu jovens dos 13 aos 18 anos. No ano seguinte, apresenta o espetáculo-manifesto “HEY YOU” onde envolveu um grupo de 70 pessoas de todas as idades na sua criação e interpretação. Em 2014 cria o tríptico “INSCRIÇÃO” (a partir de “Portugal, Hoje: o medo de existir” de José Gil) e o espetáculo “MÃOS PENSANTES OU MANUAL DE PENSAR”. Marca presença no Ciclo Recém-Nascidos do TNDM II com “PRIMEIRA INF NCIA: UM FABULÁRIO” (2015) criando no mesmo ano o projeto pluridisciplinar “FILOSOFIA DA PAISAGEM”. Em 2016, estreia em Londres ”THE OLD IMAGE OF BEING LOVED”, passando por vários festivais nacionais e internacionais.
Em 2017, apresenta “AQUI É SEMPRE OUTRO LUGAR” e, no ano seguinte, “KIF-KIF” em colaboração internacional com o Teatromosca e o Théatre de La Tête Noire.
Entre 2019 e 2021 desenvolve vários projetos pluridisciplinares de educação artística, criação/experimentação fortalecendo assim a sua missão de serviço educativo: “MANIFESTA-TE”(2019-2021); “CRIA EM CASA”(2020-2021); “VITAMINA D”(2021-2023)
Na área da mediação e arte participativa destacam os projetos “SERVIÇO PÚBLICO – ciclo de conversas em torno da arte contemporânea” (2013-atual); “HÁ FESTA NO CAMPO - ALDEIAS ARTÍSTICAS”(2015-2017) e a performance pluridisciplinar “DA MINHA ALDEIA VEJO QUANTO DA TERRA SE PODE VER NO UNIVERSO”(2018-atual).
Em 2018 apresenta “SENSO COMUM – UMA VAGA LEMBRANÇA DE UM ESPETÁCULO” com passagem por Alemanha e Cabo-Verde, e no ano seguinte o percurso artístico pluridisciplinar “UMA LINHA É UM PONTO QUE PASSEIA”.
Em 2020 dá início ao seu ciclo de criação artística pluridisciplinar “SINGULAR”, que vai para a sua 5ª edição em 2024. Este projeto propõe uma programação de vários objetos artísticos caracterizados pelo cruzamento de várias disciplinas.
Entre 2020 e 2022 cria o projeto pluridisciplinar “RASTRO, MARGEM, CLARÃO”, de onde resultam as performances “LUZ NEGRA”, “QUERER-SE MORRER CONFORTAVELMENTE NA DOR” e “UM LUGAR SEM COORDENADAS e também os livros de ensaio e fotografia “NA IMPRECISA VISÃO DO VENTO”, “BOCA” e ”BASTA QUE UM PÁSSARO VOE”.
A partir de 2021 apresenta os espetáculos TEKNÉ (2021), “OS IDIOTAS” (2023, co-produção TNDM II) e “CALEIDOSCÓPICO" (2024, co-produção Comédias do Minho).
Na área dos cruzamentos e arte digital destacam-se: a instalação imersiva “QRCODE” (2021), a plataforma INLOCO (2023), e a instalação participativa “A POSSIBILIDADE DE UMA ILHA” (em colaboração com a cia. sueca Darling Desperados).
No âmbito dos projetos em comunidade desenvolve com o Estabelecimento Prisional da Guarda o projeto “ESPÍRITOS LIVRES” (2021-2022) - de onde resultou o espetáculo com reclusos/as “PARA QUE LADO FICA O AMANHÃ?”; e “RADIOATIVIDADE” (2023-atual).
Ao longo do seu percurso colaboraram com a TP mais de 200 criadores/coletivos, destacando-se ainda uma forte capacidade de articulação da estrutura com parceiros a nível nacional e internacional, bem como entre artistas e públicos de diversos contextos.
Nos seus projetos, a Terceira Pessoa privilegia uma abordagem multidisciplinar, integrando profissionais provenientes de linguagens artísticas diversificadas. Abrangendo públicos de várias faixas etárias e de meios sócio-culturais diversos, a Terceira Pessoa constrói um projeto de aproximação da comunidade aos territórios culturais da sua zona, bem como de outros locais do país, e de promoção de uma troca entre o património local e as linguagens contemporâneas. Foca assim a sua ação em três eixos principais: – produção e criação de objetos artísticos com assinatura da estrutura e difusão das suas zonas de ação como lugares de produção e criação artística e de projetos comunitários a nível nacional e internacional; – desenvolvimento e aproximação dos públicos às linguagens artísticas contemporâneas, através de dinâmicas de metodologias participativas e colaborativas regulares; – organização de ciclos de programação artística pluridisciplinar que potenciem a circulação de criadores contemporâneos e o acesso público das populações a propostas de índole assumidamente contemporânea e experimental.