José, o Pai, de Elmano Sancho com apresentações em Leiria, Faro e Porto, no mês de junho

// LOCAIS, DATAS E HORÁRIOS:
7 de junho, às 21h30, no Teatro Miguel Franco, em Leiria
9 de junho, às 21h30, no Teatro das Figuras, em Faro
15 a 18 de junho, no TECA/PORTO (15 e 17, às 19h; 16 às 21h; 18 às 16h).
// SINOPSE
As ficções dramáticas sempre se interessaram pelas famílias infelizes, basta lembrar os Átridas. Talvez porque, parafraseando Tolstoi, as famílias felizes nada têm de particular, ao passo que cada família infeliz é infeliz à sua maneira. “Crise” e “incomunicação” são palavras-chave para acedermos a José, o Pai, o último capítulo (depois de Maria, a Mãe e de Jesus, o Filho) da trilogia A Sagrada Família, projeto de longo curso de Elmano Sancho. “Há sempre uma violência iminente na família”, acredita o dramaturgo, ator e encenador. “Porque é o espaço mais íntimo que temos, e com a intimidade vem o amor, mas também a violência.” José, um ator velho e desempregado, renuncia ao papel de pai, vítima de um mundo que exige novas formas de autoridade. Mas José – para onde convergem as figuras de Deus Pai e do Diabo – não cede o seu lugar. José, o Pai coloca em tensão os arquétipos da cultura patriarcal e as relações entre arte/performance e religião/ritual.
// FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA:
Texto e Encenação: Elmano Sancho
Interpretação: Djucu Dabó, Isadora Alves, Jorge Pinto e Sílvia Filipe
Cenografia: Samantha Silva
Figurinos: Ana Paula Rocha
Desenho de Luz: Pedro Nabais
Assistente de Encenação: Paulo Lage
Coprodução: Teatro da Trindade – Fundação INATEL, Loup Solitaire, Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, Teatro Nacional São João, Teatro das Figuras, CineTeatro Louletano
Apoio Financieor à Criação: República Portuguesa - Cultura / Direção-Geral das Artes e Câmara Municipal de Lisboa
Outros Apoios: Companhia Olga Roriz
Parcerias: ACAPO, ACEGIS, ADEB, ADSCCL, AGUINENSO
Agradecimentos: Custódia Gallego, António Pinto
Duração: 1h15
// CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA
M/16
Mais informações aqui.
Foto de cartaz de Pedro Macedo