"Porque é Infinito", a partir de "Romeu e Julieta", 29 e 30 abril, Teatro Aveirense

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"Porque é Infinito", a partir de "Romeu e Julieta", 29 e 30 abril, Teatro Aveirense

Fotografia: José Caldeira / Visuals

A Nome Próprio apresenta PORQUE É INFINITO, a partir de "Romeu e Julieta", uma criação de Victor Hugo Pontes, com texto de Joana Craveiro, nos dias 29 e 30 de abril, no Teatro Aveirense.

«No caso de 'Romeu e Julieta', pensei em fazer um trabalho sobre a linguagem, traçando uma espécie de tábua cronológica sobre as formas como dizemos 'amo-te'. Como dizíamos 'amo-te' em 1500? E agora, como é? O amor mudou nos últimos quinhentos anos? De que maneira? Existem ainda amores maiores que a vida? Quando todas estas perguntas me ficaram na cabeça, percebi que os intérpretes deveriam ter uma idade próxima da das personagens de Shakespeare. Afinal de contas, Futuro, estamos sempre a falar sobre o tempo e as transformações que dele decorrem. [...] Como eu ainda não sei nada sobre o amor, decidi recolher testemunhos de quem sabe. Pedi ajuda aos intérpretes para, juntos, construirmos um manual de instruções que nos guiasse através das situações adversas que atravessamos quando amamos alguém. [...] Com os intérpretes, foi tudo intenso, violento e repentino. Hoje, enquanto te escrevo esta carta, continuo sem saber porque estou a falar de amor agora, mas é possível que no futuro tudo se clarifique. Seja como for, tenho uma peça para te mostrar, e a todos os espectadores.»

Victor Hugo Pontes, numa «Carta ao Futuro» escrita em dezembro de 2021.


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