Concertos de Sete Lágrimas, pela Arte das Musas, 6 abril, Seia

Música
Concertos de Sete Lágrimas, pela Arte das Musas, 6 abril, Seia

Sete Lágrimas . © Rita Santos 2023

Nos dias 6 e 7 de abril, Sete Lágrimas apresenta "Diaspora: A Expansão: Novos caminhos de comunicação e intercâmbio cultural entre a Europa e o Mundo" em dois concertos no 1.º Festival de Música Antiga da Serra da Estrela. 


“Para lá de caravelas e de Boa-Esperança a relação de Portugal com o mundo nasce de uma vontade de mudança... Com a expansão portuguesa do século XV inicia-se um período de aculturação e miscigenação que influencia mutuamente as práticas musicais dos “quatro cantos do mundo” e muda a configuração do nosso ADN colectivo para sempre... O projecto Diaspora conta com três títulos – “Diaspora.pt”, “Terra” e “Península” – e mergulha nos géneros e formas musicais das terras e mares de ontem e de hoje, arriscando novas fórmulas interpretativas de repertórios populares e eruditos do século XVI ao século XX, do vilancico ibérico ao fado, dos vilancicos “negros” do século XVI/XVII ao “chorinho” brasileiro, passando pelas “mornas” africanas e pelas canções tradicionais de Timor, Macau, Índia, Brasil, etc... Um caminho experimental pela viagem, peregrinação, religião, terra, água, saudade e pelo que ficou hoje depois de todos os ontem..."

FILIPE FARIA


“(…) O que o Sete Lágrimas nos propõe no seu projecto Diaspora é uma viagem por repertórios escritos e orais, mais próximos ou mais remotos, de teor ora mais erudito ora mais popular, que reflectem esta vivência de seis séculos de partilhas artísticas intensas num mundo interligado pela primeira vez pelas caravelas portuguesas e marcado no decurso desse tempo longo por luzes e sombras, dores e alegrias, violência e paixão de que a Música dá testemunho.”

RUI VIEIRA NERY


"A história universal está intimamente ligada à história dos descobrimentos. Em todas as épocas, homens das mais diversas origens partiram rumo a regiões desconhecidas. Alguns foram mal recebidos, outros encontraram novas rotas para as suas mercadorias, e outros ainda quiseram difundir a sua religião e expandir o seu poder. Ou buscar em terras longínquas matérias-primas cobiçadas e preciosidades exóticas. Os encontros mais ou menos voluntários proporcionados por estas excursões, entre povos e culturas que não se conheciam, tiveram consequências importantes, pois estas novas experiências influenciaram e transformaram ambas as partes: descobridores e descobertos – e não apenas as suas ementas e os seus hábitos sociais, mas também expressões culturais e rituais como a dança, a música, a literatura, o teatro e as artes visuais. (…)”

REGINE MÜLLER


"Sons, imaginação, viagem. Três operadores do universo criativo da diáspora portuguesa que deram origem a um vasto reportório – em grande parte ainda desconhecido. Deles nasceram novas galáxias sonoras, espalhadas pelas sete partidas, conhecidas por música e por tantos e diferentes nomes. Sons de vozes, de instrumentos, do sino “que desperta o sonho dos monges”. Sons de reinóis, de merdejkas, de cafres, de malaios, de uma paleta humana sem precedentes na história da humanidade.”

JOÃO SOEIRO DE CARVALHO


FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA

Sete Lágrimas
Filipe Faria e Sérgio Peixoto, direcção artística
 
Filipe Faria, voz e percussão
Sérgio Peixoto, voz
Tiago Matias, guitarra romântica, guitarra barroca, tiorba


BILHETEIRA

Entrada livre


CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA

M/6


MAIS INFORMAÇÕES

www.artedasmusas.com