DGARTES lança programa de apoio à Rede Portuguesa de Arte Contemporânea

arte contemporânea
DGARTES lança programa de apoio à Rede Portuguesa de Arte Contemporânea

A partir de hoje, 4 de dezembro, as 54 entidades que compõem a Rede Portuguesa de Arte Contemporânea (RPAC) e que têm as condições para aceder ao apoio, podem apresentar candidatura ao concurso limitado de apoio a projetos da DGARTES. Este concurso visa apoiar projetos nos domínios de criação, edição, circulação nacional e ações estratégicas de mediação nas diversas vertentes das artes visuais, como a arquitetura, as artes plásticas, o design, a fotografia e os novos media, bem como projetos de cruzamento disciplinar. Esta é uma iniciativa crucial, no âmbito da dinamização de redes culturais estruturantes, para impulsionar e enriquecer o contexto artístico nacional.

Este concurso tem como finalidade consolidar as políticas públicas para a arte contemporânea e, sendo inédito, é uma das prioridades da DGARTES. Pretende-se proporcionar um acesso mais amplo às artes, estabelecendo uma relação de proximidade que contribua para a vitalidade cultural do país, promovendo a descentralização territorial e garantindo uma ação sustentada e próxima das comunidades.

Com uma dotação financeira de dois milhões de euros, este concurso vem impulsionar a criação, a produção, a difusão e a fruição pública de arte contemporânea. Além disso, pretende promover a divulgação dos diversos espaços existentes por todo o país, através do trabalho colaborativo entre instituições de arte contemporânea, dinamizando a rede através de projetos de coorganização, circulação de exposições e ações de mediação cultural.

As entidades proprietárias e/ou gestoras de equipamentos culturais sediadas em território nacional, que façam parte da RPAC e preencham as condições para apoio financeiro (conforme listagem que consta do anexo I do Aviso de abertura), estão agora habilitadas a submeter candidaturas, até ao dia 18 de janeiro de 2024.

Os projetos e atividades que irão constar das candidaturas, a serem realizados entre junho de 2024 e maio de 2026, devem ser obrigatoriamente submetidos em parceria, composta por, no mínimo, três entidades que façam parte da RPAC. É permitida a formação de parcerias adicionais com entidades públicas ou privadas, com o intuito de contribuir para ampliar o alcance e a visibilidade do projeto, bem como para aumentar o seu impacto no território. Essas parcerias podem incluir a colaboração com a Coleção de Arte Contemporânea do Estado.

 

Consulte toda a informação no Balcão Artes.

 

Sobre a RPAC - Rede Portuguesa de Arte Contemporânea:

A RPAC tem como finalidade constituir uma plataforma de referência na dinamização da arte contemporânea portuguesa que congregue, apoie e operacionalize a interação entre as diferentes instituições de arte contemporânea dispersas no território nacional, potenciando sinergias e reforçando a divulgação nacional e internacional dos artistas e criadores portugueses e, ainda, das diferentes coleções públicas e privadas existentes no país.

Com a RPAC pretende-se valorizar e qualificar os recursos humanos envolvidos nas atividades dos equipamentos culturais, além de ações e projetos que, alinhados com os objetivos que levaram à sua criação, contribuam para a consolidação de boas práticas de gestão, organização e funcionamento das entidades culturais.

Atualmente, a RPAC conta com a participação de 58 entidades que dinamizam 66 espaços de arte, dedicados à fruição e criação artística no domínio da arte contemporânea, proporcionando uma cobertura abrangente em todo o território nacional.

Estes 66 espaços encontram-se distribuídos por 36 concelhos em Portugal continental e regiões autónomas, incluindo 6 no Alentejo, 3 no Algarve, 16 na Área Metropolitana de Lisboa, 14 na Região Centro, 24 no Norte (com 14 na Área Metropolitana do Porto), 2 na Região Autónoma da Madeira e 1 na Região Autónoma dos Açores.

 


Data de publicação: 4 de dezembro de 2023