A DGARTES e a Fundação Manifesta assinaram um Acordo de Cooperação Internacional com vista a apoiar a participação de artistas portugueses e residentes em Portugal na Bienal MANIFESTA 15, que se realiza em Barcelona, de 8 de setembro a 24 de novembro de 2024.
A participação portuguesa na Manifesta 15 será assegurada por:
Carlos Bunga, com a criação de uma instalação combinando escultura, pintura, desenho, performance e vídeo, para apresentação no espaço da estação elétrica «Tres Xemeneis»;
Hugo Canoilas, que apresentará a obra «Rambo Rimbaud», no âmbito de um empréstimo da Cooper Gallery, a ser disponibilizada no Museu de História Natural, de Granollers;
Diana Policarpo, com apresentação da obra «Ciguatera» (2022), uma instalação de larga escala dedicada ao mapeamento das histórias coloniais através do rastreio da biodiversidade, no quadro de uma colaboração com a Bienal de Helsínquia, a ser disponibilizada no espaço CIBA em Santa Coloma;
Maja Escher, com apresentação do projeto «Quantas vezes dorme a água?» (2021/2023), nos espaços da estação elétrica «Tres Xemeneies» e «Casa Gomis».
O Acordo de Cooperação Internacional celebrado entre a DGARTES e a Fundação Manifesta, no valor de 45.000 euros, pretende promover e afirmar a presença da cultura e da criação artística contemporânea portuguesa em Espanha e no espaço europeu, tendo em conta a relevância do contexto de acolhimento propiciado pela referida Bienal e a relevância da participação dos artistas portugueses para os objetivos da sua programação.
A DGARTES reforça, assim, o seu empenho no apoio a agentes culturais independentes e na promoção ativa da internacionalização da arte e dos artistas portugueses contemporâneos, facilitando o acesso a canais de promoção e distribuição como forma de dinamização da cooperação e intercâmbio cultural internacional.
Manifesta, a Bienal Nómada Europeia, é realizada de dois em dois anos a partir de uma cidade anfitriã diferente, com o objetivo de desenvolver uma abordagem descentralizada e colaborativa da produção cultural. Este ano, a Manifesta 15 tem como foco o papel crítico das artes e da cultura no processo de transformação ecológica e nas questões mais prementes e abrangentes relacionadas com as urgentes crises ambientais, humanitárias e políticas urgentes do nosso tempo. A direção da Manifesta 15 conta com o apoio de mediadores criativos convidados, entre os quais Filipa Oliveira, curadora portuguesa.
Saiba mais sobre a Manifesta 15 em: https://manifesta15.org/