Associação Zé dos Bois

Cruzamento disciplinar
Associação Zé dos Bois
Lisboa e vale do Tejo

[Diário de Bordo] Surma, na Galeria Zé dos Bois
 

Associação Zé dos Bois

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Área artística: Cruzamentos disciplinares
Tipo de entidade: Mista (Criação e Programação)
Início da atividade profissional continuada: 1996
Região: Área Metropolitana de Lisboa (exerce predominantemente atividade em Lisboa)
Direção artística: Marta Furtado e Natxo Checa

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Historial: 
A Associação Zé dos Bois conta com mais de duas décadas de intensa atividade dedicada à criação, produção, programação e acolhimento de iniciativas artísticas nas artes visuais, performativas, música, new media ou cinema, fomentando sempre as lógicas de cruzamento, transversalidade e capacidade de risco que caracterizam a contemporaneidade. Dedicando especial atenção ao panorama nacional, a Associação não deixou, porém, de alargar o seu âmbito de ação através do trabalho com autores internacionais e da internacionalização de artistas portugueses. Se da primeira estratégia dão testemunho projetos como o Festival Atlântico (bienal internacional 95/97/99) ou as apresentações de coreógrafos, encenadores, artistas, músicos e autores como Jean Baudrillard, Roy Ascott, Critical Art Ensemble, Stelarc e Orlan, Keneth Anger, Thurston Moore, Keiji Haino, Kim Gordon, Animal Collective, Dirty Projectors, Bonnie “Prince” Billy, Grouper, Michael Gira, Lee Ranaldo, Arthur Doyle, Sunn O))) ou Faust; da segunda são representativas as presenças e as colaborações internacionais que a Associação proporcionou no âmbito do trabalho de artistas como João Maria Gusmão + Pedro Paiva, Alexandre Estrela ou Gabriel Abrantes, e que passaram por geografias como Veneza, Brasil, Cannes, Cabo Verde, Haiti, Timor, Argentina ou Locarno.
O crescente reconhecimento internacional da Zé dos Bois é consequência direta de um trabalho de colaboração com uma comunidade alargada de autores que, ao longo dos anos integrou, entre outros, nomes como Sei Miguel, Rafael Toral, Norberto Lobo, Gabriel Ferrandini, Angel Olsen, Shabazz Palaces, Peter Brötzmann, Joe McPhee, Moor Mother, Miguel Pereira, Tiago Guedes, Sofia Dias e Vítor Roriz, Patrícia Portela, Marlene Monteiro Freitas, Gonçalo Pena, Rigo, Mattia Denisse, João Tabarra, Von Calhau, Inês Botelho ou António Poppe. Sempre numa perspetiva de maximização das potencialidades artísticas destes autores, estas colaborações efetivam-se através de programas de criação acompanhada e na forma de residências de curta ou média duração – para as quais a Associação dispõe de espaços específicos nas áreas da música e das artes visuais (Palácio Baronesa de Almeida) e das artes performativas (NEGÓCIO) –, através do apoio e investimento na produção de projetos de larga escala, ou por intermédio de práticas curatoriais que pressupõem um trabalho prolongado e de reforçada cumplicidade entre curador e artista. Ainda que estes programas sejam a face menos visível das centenas de propostas que a Zé dos Bois oferece anualmente ao público, eles não deixam de ser, também, os pilares da identidade cultural da associação e aquilo que torna ímpar a sua presença no contexto cultural. Este apoio continuado à criação contemporânea, oferecido pela ZDB numa relação íntima com a comunidade local, também por via da recuperação do património arquitetónico que tem ocupado, reforça o seu papel enquanto entidade socialmente envolvida e participativa.

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Contacto:

ZDB
Rua da Barroca, no 59
1200-049 Lisboa
+351 213 430 205
prazeres[@]zedosbois[.]org
reservas[@]zedosbois[.]org

NEGÓCIO
Rua de O Século,
no 9 porta 5
1200-116 Lisboa 

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Mais informações:
www.zedosbois.org
www.facebook.com/49-ZDB-112628415492331/