João Garcia Miguel, unipessoal limitada / Teatro Ibérico

Teatro
João Garcia Miguel, unipessoal limitada / Teatro Ibérico
Centro

"A Tempestade" 

Cia JGM

/
Área artística: Teatro
Tipo de entidade: Criação
Região: Centro (exerce predominantemente atividade em Torres Vedras, Lisboa)
Início da atividade profissional continuada: 2002
Direção artística: João Garcia Miguel

/

Liberdade e Teatro são os dois eixos que presidem às nossas atividades de criação, formação e difusão.

Estes dois conceitos movem-nos pela importância que, em interação, produzem na sociedade em que vivemos, contribuindo para o crescimento e melhoria dos indivíduos na busca de um projeto de humanidade, partilhado através do investimento na criatividade com base na diferença e na capacidade de mudança dos mundos em que vivemos. 

Acreditamos que o exercício diário de conquista da liberdade individual é concomitante com o aumento da liberdade do que nos rodeia. É esse o binómio que delimita e define a qualidade e ambição do que somos e do que desejamos: que os outros possam ser cada vez mais livres. 

Fundada há 16 anos, em 2002, a Companhia João Garcia Miguel é uma companhia de criação artística contemporânea que pesquisa o desenvolvimento artístico e criativo em artes performativas, exploradas no teatro. No percurso da companhia, a busca de uma diferença, uma singularidade, acompanham cada nova criação. As suas criações foram por várias vezes distinguidas e premiadas, sendo a mais recente em 2014 com o Prémio SPA para o Melhor Espetáculo de Teatro, com a peça Yerma. A Cia JGM é uma estrutura financiada pelo Governo de Portugal; Secretário de Estado da Cultura; DGArtes

 

 

Historial: 
João Garcia Miguel constituiu-se como companhia em 2003, integrando criação, investigação e formação, alicerçadas na itinierância nacional e internacional. Sedia-se no Espaço do Urso e dos Anjos, em Lisboa, em 2004, onde tem apoiado a criação e apresentação de performances de artistas nacionais e estrangeiros, através de acolhimentos, residências e programação artística.
A sua primeira criação, Especial Nada, escrito a partir dos diários de Andy Warhol, estreou no Festival Acarte em Setembro de 2003, foi em simultâneo um manifesto de intenções, contando com a participação do ator e bailarino Anton Skrypiciel e do performer escritor Luís Vieira. Com base no entusiasmo, no risco, na promessa ingénua em algo indefenível que se perpetua no tempo e a cada nova ação artística a companhia constrói os seus objetos artísticos, apoiados numa pluralidade de expressões. Esses objetos conjugam performance, teatro físico, o incentivo à escrita por dramaturgos contemporâneos, a utilização de meios tecnológicos aplicados às artes, a rescrita de narrativas clássicas, apresentando-se tanto em espaços tradicionais como em espaços alternativos. Para levar a cabo os seus objetivos artísticos, a companhia tem como bases pragmáticas das suas produções, o estabelecer de parcerias, a procura de coproduções, o agir com as comunidades, a aceitação e proposição de desafios inusitados. As parcerias têm em si um valor de escuta e aceitação, de abertura e cooperação, que se desejam profundas e estendidas no tempo valorizando a criatividade artística como investimento no humano, no duradouro, no crescimento individual e coletivo. Oferece atividades de formação artística específica e de formação para o desenvolvimento da cidadania através das artes e tem, também, o objetivo de criar uma escola artística, desenvolvendo um programa regular de estágios anuais.
Em 2013 a companhia continuará a digressão da peça As Barcas, uma criação feita a partir de textos do dramaturgo medieval Gil Vicente, mantendo as seguintes produções disponíveis para itinerância: Romeu e Julieta, Lilith e Die Kreatur Ouvert.
Em 2013, serão criadas: Yerma, a partir da célebre peça do poeta e dramaturgo espanhol Frederico Garcia Lorca a realizar no âmbito da Capital da Cultura Europeia de Marselha Provença com uma comunidade de mulheres em estado de envelhecimento; e Lusíadas a partir de textos de Filipe Homem Fonseca com um ator português e um ator brasileiro, uma peça cómica sobre a celebração da miséria e grandeza lusitana.
As novas produções são a materialização do desejo e expressão da vontade da companhia de se encontrar com os outros a partir da arte. Expõem a consciência de quem somos, do nosso pensamento e ideias ao desconhecido. A diversidade dos métodos e abordagens que utilizamos nos processos criativos, promovem viagens à interioridade, emocional e corpórea, a lugares onde se cruzam o humano e o inumano.

 

/
Contactos:
jgm – joão garcia miguel
Rua de Xabregas, 2 – 1900-440 Lisboa, Portugal
tlm: +351 933 327 229
georgina@joaogarciamiguel.com 

/
Mais informações:
www.joaogarciamiguel.com
www.facebook.com/Companhiajgm/