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Área artística: Teatro
Tipo de entidade: Criação
Região: Norte (exerce predominantemente atividade no Porto)
Direção artística: Nuno Cardoso
Início da atividade profissional continuada: 2009

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Historial:

A Ao cabo Teatro é uma estrutura de produção de artes performativas. Em 2001, inicia uma relação de cumplicidade com Nuno Cardoso, que resultou em: Antes dos Lagartos, de Pedro Eiras (TNSJ/2001), Purificados, de Sarah Kane (2002), Valparaiso, de Don Dellilo (Rivoli e Culturgest/2002) e Parasitas, de Marius Von Mayenburg (2003).Esta colaboração criou um conjunto fixo de colaboradores e plasmou a coprodução e o funcionamento em rede,
como o método de produção. Em 2003, na Coimbra-Capital Nacional da Cultura, a ACT realiza o Festival SITE-Semana Internacional de Teatro, dirigido por José Luís Ferreira. Em 2004, a ACT fica inactiva retomando em 2009. 
Com a direção de Nuno Cardoso reforça o percurso e o modelo de funcionamento buscando nos repertórios clássicos e contemporâneos matéria poética que alimenta uma ideia de teatro como máquina de interpretação do presente e
mobilizando uma equipa coerente no exercício de um modelo de criação. Esta nova fase inicia-se com Jardim Zoológico de Cristal, de Tennessee Williams (coprodução CCVF, Theatro Circo, Teatro Aveirense e Teatro Viriato), Em 2010, a ACT produz «A Gaivota», de Tchekov (coprodução TNSJ, CCVF, Teatro Aveirense, Teatro Maria Matos) e inicia colaborações que resultaram na coprodução de «Filho da Europa», de Peter Handke, com encenação de João Garcia Miguel, e de «Rendez-Vous», de Victor Hugo Pontes. Em 2010, a ACT envolveu-se ainda com o TNSJ no projeto de três peças curtas de A. Tchekov, dirigidas jovens encenadores (Victor Hugo Pontes, José Eduardo Silva e Luís Araújo) que resultou no espetáculo «T3+1». Em 2011, o ACT coproduz com o TNDMII, o CCVF e o FITEI, As Três Irmãs, de Tchekov. Seguiu-se Desejo sob os Ulmeiros, de Eugene O´Neill, numa coprodução com o Teatro do Bolhão e o TNSJ, e a peça Inverno, uma coprodução com as Comédias do Minho. Medida por Medida, de Shakespeare foi apresentada em Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura, no TNSJ e no SLTM . Em 2013 a ACT coproduz com o SLTM a Visita da Velha Senhora, de Duerrenmat e Desejo sob os Ulmeiros, de Eugene O'neill, coprodução com TNSJ. 2014 fez surgir Coriolano de Shakespeare, coprodução TNDMII e TNSJ e Demónios de Lars Nóren (Prémio da SPA 2015), coprodução com o CCVF. Em 2015 e 2016 a ACT foca a Dramaturgia Clássica Francesa com Britânico de Jean Racine (coprodução TMP, CCVF, Festival de Almada) e Misantropo de Moliere ( coprodução TNSJ) ambos com ampla digressão. Iniciou também em 2016 a trilogia A Vida, a Morte e Canas de Senhorim. Solos de Nuno Cardoso que
concluídos em 2017 com Apeadeiro. Em 2017 a ACT criou e fez digressão do espetáculo Veraneantes, de Gorki, coprodução com TNSJ, TDMII e CCVF.

A ACT trabalha também outras formas de relação entre gesto teatral e o seu público, entre profissionais e não profissionais, como Porto São Bento (TeCA, 2013) e Arquipélago (Ilha da Bela Vista, 2014, e Matadouro Municipal do Porto, 2015, Campanhã 2016) e o grupo de teatro amador Dramáticos Sem Tecto.

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