Ar de Filmes - Teatro do Bairro

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Área artística: Teatro
Tipo de entidade: Mista (Criação e Programação)
Região: Área Metropolitana de Lisboa (exerce predominantemente atividade em Lisboa)
Direção artística: António Pires
Início da atividade profissional continuada: 1998

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Historial:

A Ar de Filmes é uma produtora de teatro e cinema que, depois de um passado mais ligado à produção cinematográfica, alargou o seu espectro de intervenção, abraçando a produção de teatro e a formação, criando assim uma contaminação de linguagens. A empresa funciona nestas duas vertentes artísticas e é dirigida pelo produtor Alexandre Oliveira. Sob a direção artística do encenador António Pires, temos apresentado espetáculos onde a principal linha de atuação é a criação de novas dramaturgias, levando-as à cena através de uma linguagem essencialmente visual. Dos seus trabalhos realçamos "Romancero Gitano", de Frederico Garcia Lorca, 2009; "Say it with flowers" de Gertrude Stein, Faro 2008; "Moby Dick", 2007; "Morte de Romeu e Julieta", 2005; "Deus.Pátria.Revolução", de Luís Bragança Gil e Luísa Costa Gomes; "O Príncipe
de Homburgo" de Henrich Von Kleist, apresentados no CCB e no TNSJ, em 2009 e 2010 respetivamente; "São Julião Hospitaleiro" no São Luiz TM; "Vida de Artista", de Luísa Costa Gomes; "Actor Imperfeito", em 2013; "Ruínas", de Lynn Nottage, em 2016; "Cimbelino", em 2016 e "Ubu Rei", em 2017. Na área do teatro destacam-se distinções como o Corvo de Ouro da Time Out Lisboa para Melhor Peça de Teatro de 2012 por "Tisanas – Um Antídoto Contra o Cinzento dos Dias", de Ana Hatherly; o Globo de Ouro para Melhor Peça de Teatro de 2013 para "O Público", de Federico Garcia Lorca, co-produzido com o São Luiz Teatro Municipal e a Menção Especial da Associação de Críticos de Teatro para "Quatro Santos em três actos", a partir de
Gertrude Stein, considerada peça do ano 2015 (espetáculo convidado para a dFeria 2016 em San Sebastian – Capital Europeia da Cultura).

Na área de cinema, a Ar de Filmes conta com a colaboração do realizador João Botelho, do qual destacamos as longas-metragens “Filme do Desassossego”, de 2010, "Os Maias" de 2014, "O Cinema, Manoel de Oliveira e Eu", de 2016 e "Peregrinação", de 2017. Em março de 2011 inaugurámos o Teatro do Bairro em Lisboa, espaço que tem funcionado com uma programação regular de teatro, cinema, dança e música, acolhendo estruturas nacionais e internacionais, bem como projetos emergentes.

Nos últimos anos fomos responsáveis pela apresentação de espetáculos também em digressões internacionais, nomeadamente a digressão de "Morte de Romeu e Julieta" no Rio de Janeiro, em 2005, no Teatro Ginástico do Rio de Janeiro e no Teatro Municipal de Niterói e ainda a participação na Feira de Teatro da Ciudad Rodrigo.

Sublinhe-se ainda o Prémio Natércia Campos para Melhor Produtor Cultural 2015 atribuído pela Academia de Produtores Culturais ao produtor Alexandre Oliveira pela sua “capacidade de se colocar ao serviço de uma significativa diversidade de criadores, de linguagens, de áreas artísticas e de promotores, enfim, de se colocar ao serviço da clara defesa do projeto artístico na sua relação com os públicos”, lê-se na ata de atribuição do prémio.

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