Chego sempre atrasada aos funerais importantes

Teatro
Chego sempre atrasada aos funerais importantes
Um projeto do Teatro Maria Matos e do festival Temps d’Images

Catarina Vieira

“O que é o mundo quando o experimentamos a partir do dois a não do um ? O que é o mundo, examinado, praticado e vivido a partir da diferença e não a partir da identidade?”

Alain Badiou

Chego sempre tarde aos funerais importantes explora as tensões entre a narrativa do herói solitário — que deve estar sempre preparado para tudo e que se aventura no desconhecido — e os territórios onde as ideias de preparação e de heroicidade são talvez absurdas e problemáticas: o amor e a morte.
Este projeto envolve uma pesquisa em torno da iconografia do herói solitário, que é chamado a abandonar o seu mundo e partir em direção ao desconhecido, numa viagem onde enfrenta diferentes provas perigosas, ajudado por poderes mágicos. Sendo uma narrativa antiga ligada a ritos de passagem em diferentes culturas, este mito parece perpetuar-se também no imaginário e na retórica neoliberal. Esta articula-se em torno da figura do explorador livre, do aventureiro corajoso e empreendedor que se arrisca num território desconhecido e volta transformado: mais rico e feliz.
Este espetáculo surge no âmbito do Festival Temps d’Images.

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Ficha Artística:
Direção artístico, criação e interpretação: Catarina Vieira
Apoio dramatúrgico: Cédric Coomans e Jonas Schnor
Espaço cénico: Tiago Pinhal Costa
Desenho de som: Molly Macleod
Desenho de luz: Rui Monteiro

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Local, datas e horários:
Maria Matos Teatro Municipal
Sala Principal com bancada
quinta a sábado - 21h30
domingo - 18h30

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Bilhetes:
6€ a 12€
Menores de 30 anos 5€
Menores de 18 anos 3€

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Mais informação:
http://www.tempsdimages-portugal.com/2017/programa/12_chegosempreatrasad...
http://www.teatromariamatos.pt
info@teatromariamatos.pt