"Cinco Formas de Morrer de Amor" de Catarina Molder, 29 janeiro a 1 fevereiro, no "Liedfest", Lisboa
“Cinco Formas de Morrer de Amor” . TNSJ . © Susana Neves
LIEDFEST, o novo festival da canção erudita, entra na recta final da sua 1a edição com o espetáculo de Catarina Molder “Cinco Formas de Morrer de Amor” em torno do sacrifício feminino e da catarse do canto da morte, cruzando ópera e canção, com direção cénica da atriz e encenadora, num espetáculo musical no Teatro Variedades, Lisboa, de 29 de janeiro a 1 de fevereiro, às 20h.
LIEDFEST NO TEATRO VARIEDADES
"Cinco Formas de Morrer de Amor"
de 29 jan a 1 fev > espetáculo de Catarina Molder no Liedfest
"Esta primeira viagem fascinante ao mundo da canção erudita com cruzamentos múltiplos, entra na sua recta final, com o espectáculo “Cinco Formas de Morrer de Amor” e para finalizar o recital “Amores e vidas de uma mulher!
Com a direcção artística da soprano Catarina Molder e a produção da Ópera do Castelo, a primeira edição do LIEDFEST arrancou a 16 de Janeiro e estará até 2 de Fevereiro, no Teatro Variedades, no parque Mayer, em Lisboa, para levar a riqueza da canção erudita a todos os públicos, propondo com novos formatos!
Estreado no Teatro Nacional São João, em torno do sacrifício feminino e da morte por amor, 'Cinco formas de morrer de amor' é apresentado no Teatro Variedades de 29 de janeiro a 1 de fevereiro, no âmbito do 'Liedfest - Festival da Canção Erudita'.
Um recital encenado que traça o percurso de uma mulher que morre continuamente de amor, até à exaustão suprema. O amor fá-la viver de novo, para morrer outra vez. Um eterno retorno. Um eterno sacrifício, onde todos os músicos participam. Quem vence no final? O amor ou a morte? – a violência do amor, a violência das relações, a violência da procura pela felicidade.
Se há uma morte que seja bela, essa será a morte por amor. Uma experiência que a música – em especial, a ópera – tem sondado desde sempre, efabulando-a e dando-lhe uma expressão catártica. Cinco Formas de Morrer de Amor, um espetáculo músico-cénico que perfaz um arco que vai do sensual pós-romantismo de Ernest Chausson (cuja Chanson Perpétuelle é atravessada pela sombra de Ofélia) à ambiência pop dos Clã, passando pela incursão de António Chagas Rosa no amor trágico de Isolda ou pela funesta Lady Macbeth de Mtsensk, ópera de Shostakovich que encena a vertigem de uma mulher que mata – e se mata – por amor. Destaque para a estreia absoluta de uma composição de Luís Soldado, A Virgem Louca, inspirada no delírio do mais belo dos poetas malditos, Rimbaud. Com um quarteto de cordas e direção cénica de Lígia Roque, Cinco Formas de Morrer de Amor desenha o itinerário, delicado e terrível, de que é feito esse canto.
de amor e morte".
Produção: Ópera do Castelo
MAIS INFORMAÇÕES
www.operadocastelo.com
www.operafestlisboa.com
Apoio: República Portuguesa - Cultura / Direção-Geral das Artes