"Espetáculo conduzido por uma única atriz, convoca um conjunto de outras personagens a habitar a cena, levando-nos enquanto ouvintes e espetadores a confrontar as nossas narrativas e crenças, com os pontos de vista de diferentes personagens sobre variadíssimos temas da nossa vida atual. A linguagem é direta, transversal e suscetível de inteligibilidade por todos os segmentos de público e o dispositivo cénico é meramente sugestivo, permitindo ao espetador a criação das suas próprias paisagens e ir de viagem aos lugares de algumas geografias e a esse mapa, tão vago como real, das emoções humanas de cada um de nós.

Beethoven, na sua genialidade e também fragilidade, é omnipresença tornada física e interventiva, sendo terapia que espoleta, movimenta e cuida das dores de cada um, personagens e público, neste jogo de espelhos que é a relação entre palco e plateia, onde projetamos na dor dos outros o que ocultamos tantas vezes de nós. Elegendo uma das linhas de trabalho que se prende com a encenação de um grande texto de um autor contemporâneo, este é um espetáculo do Teatro Meridional que se quer e declara querer tocar a Alegria".

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA

Texto: Eric-Emmanuel Schmitt Adaptação Teatro Meridional: Natália Luiza e Teresa Faria A partir da tradução de: Nuno Júdice Encenação e desenho de luz: Natália Luiza Interpretação: Teresa Faria Espaço Cénico e Figurinos: Beatriz Bagulho Música: Ludwig Van Beethoven Assessoria Musical: Rui Rebelo Assistência de Encenação e Direção de Cena: Cuca M. Pires Assistência de Cenografia e montagem: Marco Fonseca Montagem e operação técnica: André Reis

Assistência de Produção e Design: Teresa Serra Nunes Assistência de Produção e Comunicação: Catarina Pereira (2025) e Rita Mendes Produção Executiva e Fotografia: Susana Monteiro Direção de Produção: Vanessa Alvarez (2025) Rita Conduto (2019) Direção Artística do Teatro Meridional: Miguel Seabra e Natália Luiza