Fluid Prospections, pela Contemporânea, 27 e 28 junho, Porto

Artes performativas
Fluid Prospections, pela Contemporânea, 27 e 28 junho, Porto

DESCRIÇÃO:
Fluid Prospections, com curadoria de Alexandra Balona, expande a condição do híbrido à fluidez contemporânea de subjetividades, matérias e relações. Convoca práticas artísticas que auscultam ecologias oceânicas; outras que propõem espaços liminares, diluindo fronteiras e binários; que investigam infraestruturas subaquáticas de poder; ou evocações críticas do legado colonial e extrativista do Atlântico negro.

A realizar em 2025-26, Fluid Prospections, é um programa de performances da Contemporânea, parte integrante de um projeto mais alargado, com direção artística de Celina Brás, que no seu conjunto, pretende celebrar universos híbridos; o conceito de híbrido enquanto processo de negociação e diálogo que potencia novas formas de conhecimento e reforça a potência poética, mas também política da arte. Explorando a relação entre imagem em movimento, performance e som, foca-se em práticas artísticas que problematizem estes enunciados. O espaço híbrido enquanto condição instável e frágil, de fusão ou alienação — matéria sensível, campo de ação e produção de múltiplas possibilidades. Estes instrumentos, de inter-relação e contaminação, constituem, na arte contemporânea, um espaço privilegiado de liberdade, consolidação e confronto de forças e dinâmicas associadas às poéticas do hibridismo, imaginários transnacionais, outras identidades, culturas e discursos.

Em 2025, Fluid Prospections tem lugar a 27 e 28 de junho, na Praia da Granja e na Rampa, no Porto.

No dia 27, o coletivo Gata da Mata convida a uma Caminhada de algas na Praia da Granja, um workshop matutino de recolha e partilha de conhecimento sobre algas comestíveis na costa atlântica, seguido de conversa e degustação.

No sábado, a Rampa acolhe Invenção do pensar, de António Poppe, uma performance, conversa, solilóquio com um coral-cérebro. Segue-se o meu útero não está na europa, de Raquel Lima, uma investigação epigenética, holística e artística sobre a relação entre a ancestralidade uterina e práticas de autocuidado, cura e libertação. A artista Mariana Vilanova apresenta Colónia, uma performance que nos submerge num território oceânico microbiológico convocando reflexões pós-antropocêntricas. O dia finda com o concerto Waterbowls, da artista japonesa Tomoko Sauvage, que através da afinação da água e das taças cerâmicas que compõem o seu instrumento eletroacústico aquoso, anima o inanimado, numa experiência vibrátil e contemplativa.

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FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA:

Direção Artística

Celina Brás, Contemporânea

Curadoria

Alexandra Balona

Produção (Contemporânea)

Helena Mendoça

Produção (Rampa)

Vera Carmo

Montagem

Marcelo Reis

Miguel Santos

Técnico de som

Pedro Subtil

Apoios:

Contemporânea

Estrutura financiada por

DGARTES

Rampa

Estrutura financiada por

DGARTES

Criatório

Parceiros

Balleteatro

Canal 180

Sonoscopia

Agradecimentos

Balleteatro

Canal 180

Sonoscopia

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LOCAIS, DATAS E HORÁRIOS DE APRESENTAÇÃO:

Sexta, 27 de junho, Praia da Granja (Porto)

10:00 – 13:00 — Gata da Mata, Caminhada de algas, conversa e degustação

(sujeito a inscrição através do email rampacultura@gmail.com)

Sábado, 28 de junho, Rampa (Porto)

17:30 — Abertura

18:00 — António Poppe, Invenção do pensar

18:45 — Raquel Lima, O meu útero não está na europa

19:30 — Mariana Vilanova, Colónia

20:15 — Tomoko Sauvage, Waterbowls

21:00 — Encerramento

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INFORMAÇÕES SOBRE BILHETEIRA:
Entrada gratuita
M/12

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ACESSIBILIDADE (DO ESPAÇO OU DA OFERTA ARTÍSTICA):
Acesso a pessoas com deficiências ou mobilidade reduzida

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LINK PARA SITE:
ttps://projects.contemporanea.pt/en / https://contemporanea.pt/