Por meio de vários jogos de experiência e demonstração, as obras apresentadas apontam para duas qualidades nucleares do dispositivo fotográfico: a verdade e a mimese. Através de um trabalho feito a oito mãos, o colectivo HÉLICE apresenta-nos uma proposta artística que se serve dos elementos físico-químicos para questionar o espectro. Pensa-se sobre a latitude da luz mas, sobretudo, sobre o modo como os dispositivos técnicos refractam a percepção que temos da imagem, tornada possível apenas pelos lugares assinalados pelo visível.
De que outra ferramenta técnica precisará o fotógrafo senão da luz?
Para responder a esta e outras questões, os fotógrafos Duarte Amaral Netto, João Paulo Serafim, Rodrigo Tavarela Peixoto e Valter Ventura, acompanhados por Sofia Silva, vão fazer uma visita guiada da exposição, no dia 16 de Junho, pelas 16:00.
Sofia Silva

A exposição SPECTRUM – É a poeira que torna o feixe de luz visível integra o projecto SPECTRUM que, desde novembro do ano passado, levou a Sines uma conferência, um workshop e um ciclo de cinema, sempre em torno do pensamento sobre a fotografia e a sua relação (técnica) com o mundo. SPECTRUM - É a poeira que torna o feixe de luz visível inaugurou a 12 de maio, no Centro Cultural Emmerico Nunes em Sines, e reúne pela primeira vez em exposição os quatro fotógrafos, que apresentam trabalhos inéditos concebidos em colectivo. A direcção artística é de Sofia Silva.
O projecto inclui visitas guiadas à exposição com os artistas e uma publicação que reunirá diversos materiais produzidos ao longo do projecto.

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Ficha artistica:
Duarte Amaral Netto
João Paulo Serafim
Rodrigo Tavarela Peixoto
Valter Ventura

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Locais, datas e horários de apresentação:
Centro Cultural Emmerico Nunes
16 de junho, sábado |16h
Entrada Livre

Visita Guiada com os artistas:
16 e 22 de junho
Exposição:
13 de maio a 30 de junho
3ª feira a domingo / 15h às 19h

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Mais informações:
www.helice.pt
http://spectrum.helice.pt