Comer o coração / Eating your heart out

Comer o coração / Eating your heart out

Representação Oficial Portuguesa na 26.ª Bienal de São Paulo (2004)

 

[À venda na Marka, com portes grátis]

Preço: 29,09 € (inclui IVA)


Edição:  Ministério da Cultura / Instituto das Artes, Lisboa, 2004

Idiomas:  português, inglês; 155 páginas + DVD; formato 21 x 26,3 cm

ISBN: 972-99322-0-4

Curador: Alexandre Melo

Artistas: Rui Chafes e Vera Mantero

Textos: Paulo Cunha e Silva, Alexandre Melo, Doris Von Drathen, Laurent  Goumarre

Fotografias: Laura Castro Caldas, Alcino Gonçalves, José Fabião, Katrin Schander, João Tuna, Jorge Gonçalves

Filme DVD: Realização Helena S. Inverno; som Joel Conde; desenho de luz Raúl Caldas; assistência de luz Nuno Furtado; edição AVID João Pedro Moreira / Subfilmes; pós-produção vídeo Subfilmes


Descrição

Em 2004, o tema geral da 26.ª Bienal de São Paulo proposto pelo curador alemão Alfons Hug foi Território Livre, a que Portugal respondeu com a exposição Comer o coração, sob curadoria de Alexandre Melo. Comer o coração é um trabalho articulado entre a coreógrafa e bailarina Vera Mantero e o escultor Rui Chafes, um processo de negociação entre a escultura e o corpo de que resultou um território próprio, um acontecimento, um híbrido.

Nas palavras do curador: «Considerando o conjunto da obra dos dois autores, diríamos que a escultura de Rui Chafes, enquanto criação de lugares de evocação de corpos ausentes ou expressões da impossibilidade de tornar o corpo presente, se articula com o que, nas coreografias de Vera Mantero, é a dificuldade da presença do corpo, evocada através da vulnerabilidade física e da indeterminação do sentido dos seus movimentos.»

O processo de colaboração explica-se desde logo pela importância que a transdisciplinaridade assume como uma das caraterísticas mais salientes das práticas artísticas atuais. Identificados os pontos de confluência e complementaridade entre os dois artistas é de metamorfose, torção e fusão dos corpos, de duplo, que este trabalho nos fala.

De um corpo que não precisa do chão e de uma escultura que existe no ar, ou seja, de utopias. É na procura do movimento de sair de si próprio que se reúnem Rui Chafes e Vera Mantero, cada um fora das categorias estanques da escultura ou da dança. Sob realização de Helena S. Inverno, associa-se ao catálogo o registo fílmico da obra Comer o coração em toda a sua plenitude: escultura, corpo, movimento e som.