O Teatro Art'Imagem apresenta "Maclet", de Shakespeare - monólogo, 1º andamento. O espetáculo está em cena de 18 a 20 de janeiro no Auditório da Quinta da Caverneira, Maia.

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Sinopse:
(Pelo Teatro Art'Imagem)
"Há apenas dois meses que morreu" o rei Hamlet, pai de Maclet. Mas a raínha sua viúva casou "antes mesmo que o sal das lágrimas secasse nos seus olhos". 
Maclet vê a imagem do seu falecido pai… "desprezando a fortuna, espada ainda a fumegar da sanguinolenta carnificina, filho amado da vitória talhando passagem através das fileiras". 
Vê? Onde? "Onde? Nos olhos do" seu "espírito". Revolta, dúvida, censura, azedume. Seu tio agora rei "passa a noite a beber, em plena orgia, por entre meneios de danças impúdicas e taças de vinho do Reno". Insinua-se a suspeita. Na forma, primeiro, de simples impressão: "Há algo de podre no reino da Dinamarca"; depois, como denúncia provinda (do sonho, do delírio, da morte) do espetro de seu pai: – "Dormia eu no meu jardim. Aproximou-se furtivamente com um frasco de cicuta e lançou nos pórticos do meu ouvido o leproso licor". Devastadora suspeita. Morto seu pai por seu tio recém-casado com sua mãe? 
"Mulher infame! Vilã! Vilã sorridente e danada!"
Duvida: "O Diabo falou a verdade?" E Ofélia sofre. "Que tens, Ofélia? Que te aconteceu?"
Tudo se altera dentro e fora de si (que dentro vai): "O mundo é uma prisão", "nada é bom ou mau senão porque o pensamos", a terra é um "estéril promontório", o céu "pestilenta emanação de vapores", o homem não encanta. E a justiça vacila sem "provas mais evidentes".
Deseja o facto mas teme a ação capaz de lho proporcionar: "Que as minhas pálpebras se fechem e não vejam o que fazem minhas mãos mas possa eu ver executado o que os meus olhos têm medo de ver".
A dúvida, a suspeita, a vontade de vingança e a exigência de certezas que a autorizem conduzem-no à abstração filosófica. Matou ou não matou? Houve crime ou não? Era ou não era? Disse a verdade ou foi só um demónio impostor a instigar o mal?
"Ser ou não ser – eis a questão", a suprema, a final, a trágica, a função e fim de todas as outras. "Será maior nobreza da alma sofrer a funda e as flechas da fortuna ou pegar em armas contra um mar de infortúnios, opondo-lhes um fim? Morrer, dormir... nada mais"...
"Morrer, dormir... dormir... e talvez sonhar"… ou… talvez o inferno… ou senão o céu. Por aqui acaba este 1º andamento de Maclet – em que Hamlet predomina e em que a força Macbeth está ainda adormecida.

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Ficha artística e técnica:
Texto: primeira parte de Maclet, de Shakespeare, tragédia construída por José Abreu Fonseca com textos de Macbeth e de Hamlet 
Encenação: José Abreu Fonseca e Pedro Bastos 
Dramaturgia e direção de ator: José Abreu Fonseca 
Interpretação: Pedro Bastos 
Desenho de luz e operação técnica de luz e som: Pedro de Carvalho
Música instrumental (composição e interpretação): Alfredo Teixeira 
Vídeo: Pedro Bastos 
Figurino: Luísa Pinto 
Design gráfico (a partir do Figurino): André Rabaça 
Fotografia: Pedro Fausto Monteiro 
Produção: Sofia Leal e Daniela Pego 
Apoio à produção: José Lopes 
Criação: Teatro Art'Imagem, com Teatro do Morcego–Laboratório Oficina 
Direção artística do Teatro Art'Imagem: José Leitão

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Locias, datas e horários:
18 a 20 de janeiro de 2019 (sexta e sábado, às 21h30; domingo, às 16h00)
Auditório da Quinta da Caverneira
Maia

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Bilheteira:
Preço dos bilhetes: 5,00 Euros (descontos aplicáveis) 

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Contactos:
Teatro Art'Imagem
Quinta da Caverneira
Águas Santas, Maia
T. +351 910 818 719

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Mais informações:
www.artimagem.org