COMISSÃO DE APRECIAÇÃO - PROGRAMA DE APOIO A PROJETOS - Programação e desenvolvimento de públicos

NOTAS BIOGRÁFICAS DOS ESPECIALISTAS DA COMISSÃO DE APRECIAÇÃO

PROGRAMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE PÚBLICOS

 

EFETIVOS

CARLOS RAMOS é programador de cinema, trabalha também nos cruzamentos entre arte e tecnologia. Licenciou-se em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, com uma especialização em Telecomunicações, no Instituto Superior Técnico em 2002. Fez pós-graduação em Programação e Gestão Cultural na Universidade Lusófona e o curso de Produção e Marketing de Espetáculos na Restart – Escola de criatividade e novas tecnologias. Frequentou o doutoramento em Media Digitais no programa UT Austin / Portugal, pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, onde investigou através de uma abordagem exploratória novas formas de narrativa e interação, trabalhando os conceitos do cinema expandido e cinema algoritmo. É o fundador, diretor e programador do PLUNC – Festival Internacional de Artes Digitais e Novos Media que decorre entre Almada e Lisboa e teve a sua primeira edição em 2015, tendo organizado retrospetivas de importantes nomes da media art como Zach Lieberman e Christa Sommerer & Laurent Mignonneau. Colabora desde 2006 com o IndieLisboa – Festival Internacional de Cinema Independente como programador, exercendo também funções diretivas desde 2015. Foi jurado de festivais de cinema e prémios como o Festival du Nouveau Cinéma (Canadá, 2014), Dokufest (Kosovo, 2016), Timishort Film Festival (Roménia, 2016), Concurso de Jovens Criadores dos Açores – vídeo (Portugal, 2016). Representa anualmente o IndieLisboa em diversos festivais internacionais, participando em painéis e mesas redondas sobre organização e produção de festivais de cinema e programação e mostras de cinema português. É consultor do projeto europeu Less is More, plataforma europeia de desenvolvimento de longas-metragens de orçamento limitado.

 

Helena Vasques de Carvalho tem Doutoramento em Sociologia da arte pelo ISCTE-IUL, com tema de investigação – Artistas de Performance – percursos profissionais, e Mestrado em Música (Master of Music, Piano performance) pela University of Tennessee – USA. Lecionou vários anos no ensino superior artístico de música, tendo sido recentemente coordenadora de Mestrados em Ensino da Música no ISEIT - Instituto Piaget Almada. Na sua atividade musical destacam-se os concertos de música de câmara e colaboração como pianista com as Orquestras Sinfónica e Gulbenkian desde 1994.

É coordenadora nacional do sistema ABRSM – Associated Board of Royal Schools of Music e representante portuguesa da Coligação Portuguesa para a Diversidade Cultural (Convenção da UNESCO 2005). A Convenção da UNESCO de 2005, sobre a promoção e proteção da diversidade de expressões culturais, é uma pedra angular da Cultura pois através dela a comunidade global reconhece a dupla natureza, económica e artística, dos bens e serviços culturais, defendendo que os Estados devem criar condições e implementar medidas que protejam e apoiem a criação, produção, distribuição e acesso aos bens culturais, preservando a sua diversidade.

Colaborou no Relatório português para a XI Reunião Quadrienal da UNESCO, sobre a Convenção para a Diversidade das Expressões Culturais - 2017, faz parte do Review Committee de IAFOR – The International Academic Forum e foi convidada para o painel de oradores no 7th World Meeting on Culture and Arts - IFACCA, Malta Outubro 2016 com a apresentação: “Contemporary performing artists and the global market”. Tem sido convidada como observadora para as sessões da Unesco sobre a Convenção de 2005, sendo a próxima em Junho de 2019.

 

Cristiana Rocha é licenciada em Psicologia Clínica (Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação, U.L., 1999), trabalha no cruzamento das práticas coreográficas com outras áreas, atuando em contextos artísticos, expressivos, pedagógicos, sociais e terapêuticos.

Membro fundador (1993) e artista associada do Núcleo de Experimentação Coreográfica (NEC), terminou em 2016, com o projeto Arquivo Dançante, um ciclo de trabalho iniciado em 2000 na codirecção desta estrutura da cidade do Porto, através do qual desenvolveu propostas de criação, formação, programação e produção em múltiplos contextos e em colaboração com artistas e investigadores de diversos campos das artes performativas.

Iniciou a sua atividade profissional em 1992 como bailarina na Companhia Nacional de Bailado e participou, desde 1996, como intérprete em propostas de coreógrafos nacionais e internacionais. Foi colaboradora da Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo (ESMAE) entre 2000 e 2010, onde lecionou práticas de composição e movimento contemporâneo a alunos de Interpretação do Curso de Teatro. Dirigiu diversos projetos comunitários com jovens e crianças de bairros sociais assim como ateliers de expressão artística e aulas de dança criativa junto de públicos específicos.

Apresentou a sua pesquisa coreográfica em teatros, museus, casas, escolas, lojas, jardins e outros locais do espaço público. Colaborou com a DGArtes em 2017 como especialista na Comissão de Acompanhamento e Avaliação da zona Norte. É, desde 2016, facilitadora de Reconnective Healing® e Reconexão® pela The Reconnection. Desenvolve atualmente investigação na prática de “Continuum Movement” e organiza workshops de evolução pessoal e práticas de embodiment nos quais corpo, mente e espírito se integram num todo.

 

SUPLENTES

Antonia Gaeta é licenciada em Conservação dos Bens Culturais pela Universidade de Bolonha. Mestre em Estudos Curatoriais pela FBAUL e Doutora em Arte Contemporânea pelo Colégio das Artes da UC. Desenvolveu projetos de investigação e exposição com diversas instituições artísticas em Portugal e no estrangeiro e tem textos publicados em catálogos de arte, revistas especializadas e programas de exposições. Foi coordenadora executiva das representações oficiais portuguesas nas Bienais de Arte de Veneza (2009 e 2011) e de São Paulo (2010) para a Direcção-Geral das Artes. Em 2015, foi curadora adjunta do Pavilhão de Angola na 56ª Bienal de Veneza. Desde 2015 desenvolve projetos curatoriais para a coleção de arte bruta Treger/ Saint Silvestre.