23 e 24 maio EMISSÕES DE EMERGÊNCIA: A culpa não foi minha & Colapso, na zoom teatromosca

Teatro
23 e 24 maio EMISSÕES DE EMERGÊNCIA: A culpa não foi minha & Colapso, na zoom teatromosca

Alex Gozblau

Sinopse:
[A culpa não foi minha]
Um monólogo que nasce da exposição fotográfica “Posto de Trabalho”, de Valter Vinagre, e ficciona o encontro entre uma prostituta de estrada e um fotógrafo que surge no papel de ouvinte. Espetáculo criado com texto de Jaime Rocha a partir do qual o teatromosca produziu em 2015 uma leitura encenada apresentada no Museu da Eletricidade em Lisboa.

[Colapso]
“Colapso”, de Cláudia Lucas Chéu, serve-se de duas personagens mitológicas, Ulisses, herói grego, e Calypso, ninfa dos amores não correspondidos, cujo nome significa "encobrir", para expor uma desigualdade de género existente no teatro, tal como na esmagadora maioria das profissões e contextos sociais, onde o poder foi e, ainda é, detido, tendencialmente, por homens.

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Ficha artísitica:
Direção artística | Pedro Alves
Textos | A culpa não foi minha, de Jaime Rocha; Colapso, de Cláudia Lucas Chéu
Encenação | Pedro Alves e Carolina Figueiredo
Interpretação | Pedro Alves, Mariana Fonseca e Carolina Figueiredo
Cenografia | Pedro Silva
Direção técnica | Carlos Arroja
Técnico de luz | Nuno Gomes
Ilustrações e design gráfico | Alex Gozblau
Produção Executiva | Inês Oliveira
Produção | teatromosca
Financiamento | Câmara Municipal de Sintra e República Portuguesa – Cultura, Direção-Geral das Artes
Apoios | Junta de Freguesia Agualva e Mira Sintra, União das Freguesias Cacém do e São Marcos, Rodalgés, Europalco e 5aSec Rio de Mouro

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Local, datas e horário de apresentação:
23 e 24 maio > 21h
[sábado e domingo]
Plataforma ZOOM teatromosca

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Informação sobre bilheteira:
1 € (preço mínimo)
Bilheteira online: https://ticketline.sapo.pt/evento/quarentenantena-emissoes-de-emergencia-49763
Após a aquisição do bilhete, o espetador deverá fazer a inscrição na sessão/webinar através do link: https://us02web.zoom.us/webinar/register/WN_qAVDgEfATTGssg39uiL37A
Classificação etária | M/12
Duração dos espetáculos | 30m aprox. cada

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Contactos da entdade promotora:
Associação Cultural teatromosca
AMAS – Auditório Municipal António Silva
Shopping Cacém, Rua Coração de Maria, nº1. 2735-470 Cacém
(+351) 963 403 255
geral@teatromosca.com

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Sobre o Projeto QuarentenAntena – Emissões de Emergência

Se, por um lado, esta pandemia nos tem oferecido dias estranhos, sem precedentes no nosso tempo, revelando a enorme fragilidade das sociedades que construímos, também é certo que, de algum modo, tem potenciado o nosso lado mais responsável, comprometido e solidário. Atenta aos apelos que cientistas, médicos, representantes políticos, a grande maioria das populações tem permanecido em isolamento, nas suas casas, procurando contribuir para a redução dos riscos de contágio, longe dos seus familiares, dos seus amigos, na maioria dos casos, sem poder dar continuidade às suas atividades profissionais, sem poder frequentar um museu, assistir a uma performance teatral ou participar num concerto numa sala de espetáculos. Ninguém parece estar imune ao vírus e aos efeitos catastróficos que a ele estão associados, tanto a nível social, como económico. Um pouco por todo o lado, os artistas têm procurado enfrentar esta situação com soluções engenhosas: juntando-se online ou nas varandas lá do bairro para oferecer concertos solidários, dinamizando festivais de performances, realizando pequenos vídeos que postam nas redes sociais, concedendo acesso livre aos seus arquivos (filmes, espetáculos, músicas etc.), gestos urgentes e generosos, diríamos... Sabemos também que o modo como a arte é “consumida” e produzida hoje em dia está em constante mudança. A internet e as espantosas inovações tecnológicas dos últimos anos têm não só promovido novas formas de participação, como desafiado um conjunto de convenções que relacionamos com as artes performativas.
No teatromosca assumimos que não queremos parar e esperar pelo tempo, não vamos ficar à espera que tudo passe até que tudo fique bem, a aguardar que possamos regressar a uma qualquer normalidade. Continuamos a trabalhar em novos projetos, a adaptar outros às condicionantes dos tempos que vivemos, procuramos novas abordagens, pretendemos tomar o pulso do presente e criar um ciclo de emissões urgentes de espetáculos para diferentes públicos, performances realizadas a partir da casa de cada um dos atores.