10 a 12 julho "Uma Solidão Demasiado Ruidosa", de Bohumil Hrabal, pelos Artistas Unidos, Almada

Teatro
10 a 12 julho "Uma Solidão Demasiado Ruidosa", de Bohumil Hrabal, pelos Artistas Unidos, Almada

© Jorge Gonçalves

"Uma Solidão Demasiado Ruidosa", a partir do romance de Bohumil Hrabal, é apresentado de 10 a 12 de julho, no Festival de Almada (Incrível Almadense).

Sinopse:
“O céu não é humano e o homem que pensa nem sequer pode ser humano.”
Bohumil Hrabal

Em Praga, há uma cave. Brilhante como uma gruta de tesouros. Sombria e suja como um esgoto. Nessa cave há milhares de livros, centenas de ratos, visões passageiras e palavras que tornam o mundo grande. E há um homem, Hanta. Que há 30 anos empurra afectuosamente os livros, os mais belos e mais banais, para a prensa que os tritura e transforma em cubos de papel. Mas Hanta é um “carniceiro terno”. Sabe salvaguardar as palavras guardando-as na memória, para que elas brilhem que nem sóis, e para que esses sóis o ajudem a ver como pode ser a vida de um homem. Por entre a poeira, o suor e o cheiro a cerveja que não pára de beber, Hanta fala-nos.
Evelyne Pieiller

Bio
​Bohumil Hrabal (1914-1997), nome maior da literatura checa do século XX, deixou uma obra marcada pela irreverência e pelo sentido do grotesco. Viveu a ocupação nazi e o estalinismo do pós-guerra, tendo exercido vários e distintos ofícios, entre os quais os de ferroviário, contra-regra, telegrafista, empregado de notário, marçano, angariador de seguros, caixeiro-viajante, operário siderúrgico, figurante de teatro, e também o de prensador de papel, no qual se inspiraria para escrever Uma solidão demasiado ruidosa, publicado em 1976. António Simão encena esta «lição de História (desde a II Guerra até ao Maio de 1968), mergulhando nas pulsões do intemporal inconsciente do Mundo. Aquilo de que sofreu Hanta, a personagem desta história, chega nestes nossos dias ao pico do seu horrendo desenvolvimento – a industrialização, a tecnologia, o consumo e a desumanização.»

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Ficha artísitica:
A partir do romance de Bohumil Hrabal
Encenação e Interpretação: António Simão
Cenografia e Figurinos: Rita Lopes Alves
Desenho de Luz: Pedro Domingos
Duração 1h
M12

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Local, data e horários de apresentação:
Salão de Festas do Incrível Almadense (Festival de Almada)
10 a 12 de julho 
dia 10: 18h e 22h
dia 11: 18h e 22h
dia 12: 15h e 19h
Rua Soc. Filarmónica Incrível Almadense, 2800-207 Almada

Teatro da Rainha, nas Caldas da Rainha
16 a 18 de julho

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Contactos da entidade promotora:
Artistas Unidos
Rua de Campo de Ourique, 120 - 1250-062 Lisboa
Tel: (00351) 212473972
artistasunidos@artistasunidos.pt
www.artistasunidos.pt
https://www.facebook.com/Artistas-Unidos-120572198010036/