“Projeções”, pelo Balleteatro, 3 novembro, Porto

Cruzamento disciplinar
“Projeções”, pelo Balleteatro, 3 novembro, Porto

Mariana Barros // BrazilianStrip

O Balleteatro promove “Projeções”, um ciclo que apresenta trabalhos dos artistas Mariana Barros, Guilherme Vieira, Inês Filipe, Maria Antunes, Sofia Maciel, Cacá Otto Reuss e Magda Almeida, no dia 3 de novembro, pelas 21h00, no Coliseu Porto Ageas.

SINOPSE:

(pelo Balleteatro)

A principal missão deste ciclo é a divulgação de projetos performativos de artistas emergentes e futuros criadores. O objetivo é apoiar estes artistas na criação e produção de obras de pequeno formato e com alguma portabilidade.
 

 

BRAZILIANSTRIP, DE MARIANA BARROS

Sinopse:

Obra interativa, que mescla corpo, imagem, som e movimento. Programada para despir camadas e preconceitos. Uma persona Vodu apreciativa ao contemporâneo, às (des) políticas brasileiras, portuguesas, do mundo atual, ao feminino, as banalidades de entretenimento, a world music e outros assuntos. “Brazilian Strip” possui uma essência que comove as pessoas com seu cunho.

Ficha artística:

Performance, colagem sonora e figurino: Mariana Barros.

Biografia:

Mariana Barros, mãe, multiartista brasileira, vive em Lisboa, produz profissionalmente em trânsito multidisciplinar artístico desde 2009, com o foco em obras performativas sobre corpo/imagem/objeto/cidade/novas mídias/kitsch/subjetividades. Possui mais de 25 performances realizadas em galerias, festivais e bienais pela América Latina e Europa. Coloca-se em fluxo do diálogo fisico/intelectual para liberação do corpo das convenções que amarram qualquer linguagem artística.

 

 

PRÁ’LEM, DE GUILHERME VIEIRA E INÊS FILIPE

Sinopse:

Desde o começo da Terra, ao que lá existe e ao que lá se sente. O que há para além do que é visível? O sexo, o género e os sentimentos são o tema de conversa nesta pequena performance.

Ficha artística:

Coreografia: Guilherme Vieira e Inês Filipe

Intérpretes: Guilherme Vieira e Inês Filipe

Escolha musical: Guilherme Vieira e Inês Filipe

Biografia:

Inês Filipe da Silva nasceu no dia 17 de dezembro de 2002. Neste momento estuda no Balleteatro no curso de intérprete de dança contemporânea e frequenta também o curso oficial de dança clássica no Conservatório de música da Bairrada.

Guilherme Arantes Vieira nasceu no dia 13 de Agosto de 2000. Frequentou o curso cientifico-humanístico de Artes Visuais e começou a dançar com 17 anos na Arte Total em Braga. Estuda no Balleteatro desde os 18 no curso de intérprete de dança contemporânea.

 

 

REDOR, DE MARIA ANTUNES

Sinopse: 

Corpo que cumpre ordens, que as recebe porque as programa. Sou quem dita as ordens e quem as segue. O corpo realiza tarefas, os técnicos e o público. O corpo é chamado a palco a comando de uma voz externa. A sala de espectáculos fica a comando desta APP.

Ficha artística:

Direção, Criação, Interpretação: Maria Antunes

Música Original: Rui Rodrigues

Residência : ICC - Imaginarius Centro de Criação no âmbito do Loop Festival

Agradecimentos : Catarina Campos, Kenzi, Melissa Sousa, Piny

Biografia do autor:

Bailarina licenciada pela Escola Superior de Dança (Lisboa) e com formação na FOR Dance Theater pela Companhia Olga Roriz. A sua formação é rica em várias linguagens de movimento, pelo que o seu trabalho é uma fusão entre a dança contemporâneo e danças urbanas.

Interpretou “BROTHER” de Marco da Silva Ferreira, “PERIFÉRICO” de Anaísa Lopes/VHILS, “SACRED GEOMETRY - A meditative state” e “F” de Anaísa Lopes, e OMIRI com coreografia de Filipa Peraltinha. É membro da Companhia Orchidaceae desde 2014.

Criou e interpretou os solos “solobox” (2018), “seed” (2018), “FOUR” (2017), “DESTINATIONS” (2016), apresentados em vários países como: Alemanha, França e Portugal.

 

 

CHAPTER FIVE, DE SOFIA MACIEL

Sinopse:

‘’Chapter Five’’ é uma performance sobre a memória do corpo - sobre o interstício entre o prazer e a sobrevivência. A obra oferece um momento reconciliador com a presença, a partir da reflexão do desejo incendiário capaz de ausência: ‘’O intervalo entre [a carne] e o cadáver.’’ (E.M. Cioran). Sobre o silêncio, o lugar interdito, a extinção do corpo e as últimas afirmações. Sobre a visceralidade dos primeiros sintomas (ardidos), permitindo reconstruir contextos do espírito humano e o potencial alquímico – numa ação contínua que leva o corpo a uma saturação, à sensação de um abismo iminente, e com ele, permanece latente na nossa sensação de realidade, «o que fomos e o que somos».

Ficha artística:  

Direção e interpretação: Sofia Lobato Maciel

Biografia do autor:

Sofia Maciel (PT) é uma jovem artista transdisciplinar. Sendo natural de Lisboa, ingressou no ensino superior pela ESAD.Cr. O seu campo de trabalho surge a partir de reflexões acerca da redefinição de espaço, como das urgências do corpo. Tem realizado diversas exposições coletivas e individuais, e formações performativas com artistas nacionais e internacionais. Todo o seu trabalho assenta ao nível conceptual, e é alicerçado de uma reflexão e pesquisa, compondo-se através de diferentes dispositivos.

 

 

IN__ACABADO, DE CACÁ OTTO REUSS E MAGDA ALMEIDA

Sinopse:

Uma ausência que incomoda.

Uma presença que enaltece o vazio da existência.

O esquecimento do afeto lembra-me insistentemente do incumprimento… 

É a instância da memória. 

Sai peste, que o teu barulho me entristece!

Ficha artística:

Criação e Interpretação: Cacá Otto Reuss e Magda Almeida

Composição Musical: Eduardo Rezende

Figurinos: Margarida Magalhães

Fotografia: Pedro Figueiredo

Apoio e Residência: Companhia Instável

Agradecimentos: Catarina Russo, Duarte Valadares, Eduardo Rezende e Pedro Figueiredo

Biografia:

Cacá Otto Reuss e Magda Almeida são duas bailarinas e pesquisadoras de movimento portuguesas que realizaram a sua primeira formação artística, no Ginasiano Escola de Dança. Em 2014, a Magda Almeida foi bolseira da GDA, ano em que tem a oportunidade de iniciar os seus estudos na ArtEZ University Of The Arts, na Holanda. Durante os seus estudos na ArtEZ trabalhou com os coreógrafos: Caroline Finn, Nicole Beutler, Idan Sharabi, Georg Reischl. Posteriormente, fez parte da companhia de Stilte dans voor kinderen, na Holanda, como estagiária. De volta a Portugal, trabalhou com Joana Providência, Ana Figueira e fez parte da performance “Mirror Piece” de Joan Jonas no museu de Serralves. Em 2015, Cacá Otto Reuss resolve prosseguir os estudos no Brasil, onde inicia o seu percurso na Faculdade de Dança Angel Vianna. Mais tarde, em 2018, cria a companhia Motirô na cidade Rio de Janeiro onde atua como diretora e coreógrafa. Participou com um trabalho a solo no festival Dança em Trânsito no Rio de Janeiro. Trabalhou com coreógrafos tais como: Ana Figueira, Paulo Mantuano, Angel Vianna e Ana Vitória.

 

MAIS INFORMAÇÕES:

balleteatro.pt

 

 

 

 

O Balleteatro é apoiado pela DGARTES.