"Gostava de estar viva para vê-los sofrer", pela Companhia de Teatro de Braga, 30 abril, Almada

Teatro
"Gostava de estar viva para vê-los sofrer", pela Companhia de Teatro de Braga, 30 abril, Almada

A Companhia de Teatro de Braga apresenta "Gostava de estar viva para vê-los sofrer", com encenação de Ignácio Garcia (a partir de "De algum tempo a esta parte"), no dia 30 de abril, às 20h, na Sala Principal do Teatro Municipal Joaquim Benite, Almada. 


SINOPSE

(Por Ignácio Garcia)

“Isto o vi eu. E continuo viva. E ainda há quem não queira inteirar-se.”
A dureza testemunhal é uma das principais qualidades deste texto seco e sórdido de Aub. Não quero que ninguém me console, diz Emma Blumennthal ao resistir à tentação melodramática e ao esquecimento. Tenta mitigar a sua própria amargura por todas as perdas, encontrando-lhes um sentido e uma missão. E a sua missão é o testemunho, a presença e a denúncia: isso eu vi. Sim! E ainda estou viva. E ainda há quem não queira inteirar-se. As suas palavras assumem uma dimensão enorme e justificam a sua presença diante de nós. Apesar do sofrimento, aquela mulher torturada pela vida e pela história decide ir em frente, viver, lutar e, acima de tudo, recordar, porque como diz: se não houver memória, para que se vive? Isto explica claramente a nossa proposta: romper as fronteiras do silêncio e do esquecimento. Por isso veio, para que nos deixe observar sua miséria e degradação, por isso vamos pôr em cena este texto; para não esquecer aqueles que viveram estas e outras guerras, recordar as vítimas dos totalitarismos aniquilantes e avisar para o perigo de uma sociedade que roça a debilidade. Para reivindicar o valor do teatro testemunho do exílio, como um instrumento vivo e eficaz para interpelar a sociedade.  


FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA

Texto| Max Aub 
encenação| Ignácio Garcia  Espanha  México 
assistente de encenação| Solange Sá, Grasiela Müller 
tradução| Ivonete da Silva Isidoro 
cenografia| José Manuel Castanheira 
figurinos| Manuela Bronze 
confecção| Mónica Melo 
 adereços| Grasiela Müller 
desenho de luz | Bogumil Palewic 
operador de luz | Fábio Tierri
operador de som | Grasiela Müller
 fotografia| Eduarda Filipa 
com Ana Bustorff * (actriz convidada)


LOCAIS, DATAS E HORÁRIOS

30 de abril de 2021, às 20h00
Teatro Municipal Joaquim Benite
Almada

Estreia: 28, 29 e 30 de outubro de 2020
Theatro Circo
Braga


BILHETEIRA

Preço Adulto: 13€
Preço Jovem: 9,10€
Preço Sénior: 10,40€
Grupos: 12,15€ 
Clube de Amigos:
Membro: 6,50€
Acompanhante: 9,10


CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA

M/12


ACESSIBILIDADE

O TMJB está preparado para receber, nas suas salas, espetadores condicionados fisicamente, que tenham de deslocar-se em cadeiras de rodas.

MAIS INFORMAÇÕES

www.companhiateatrobraga.pt
 

 


A Companhia de Teatro de Braga é apoiada pela DGARTES.