O Cistermúsica 2021 continua a explorar, até 1 de agosto, "a simbiose entre a música e a envolvente monumental única do Mosteiro de Alcobaça". Os próximos dias do Festival serão dos mais preenchidos desta edição, com propostas para todos os gostos e idades.

No dia 8 de julho, às 21h30, no Claustro D. Dinis do Mosteiro de Alcobaça, Jill Lawson e Luísa Tender propõem Histórias, Canções e Danças para Piano a Quatro Mãos, a partir de obras de Cécile Chaminade, Johann Sebastian Bach, Claude Debussy, Joseph Jongen, Gabriel Fauré e Camille Saint-Saëns.

No dia 9, às 21h30, estreia-se no Refeitório do Mosteiro de Alcobaça o Requiem de Coimbra interpretado pelo conceituado agrupamento luso-francês Capella Sanctæ Crucis, com obras de André Moutinho, [António] Milheiro, Bartolomeo Trosillo, Agostinho da Cruz, [Afonso Perea] Bernal e Diego de Alvarado.

No dia 10, às 21h30, de novo no palco do Claustro D. Dinis do Mosteiro de Alcobaça, é apresentada a História do Soldado, de Stravinsky, pelo Ensemble Darcos e com narração do ator Paulo Pires. Este espetáculo viajará ainda, no dia seguinte, 11 de julho, às 18h00, até ao Mosteiro de S. Bento de Cástris em Évora, dando assim início à Rota de Cister deste ano (programação em vários mosteiros cistercienses que conta com o patrocínio da Fundação Millennium BCP).

No dia 11, o Cistermúsica apresenta mais dois concertos: às 18h00, o Mosteiro de Cós acolhe o Alma Ensemble para um programa sobre Josquin e os seus Contemporâneos em Portugal, e uma hora antes, às 17h00, numa parceria com o Município de Porto de Mós, o belo cenário natural da Fórnea recebe o quarteto de saxofones Saxofínia e a sua Viagem ao Mundo do Saxofone, concerto inaugural da programação em rede com outros municípios da região.

Programação completa:
www.cistermusica.com/pt/programacao

SOBRE O CISTERMÚSICA 2021

"Da ibériA aos novos tempos"

(Por André Cunha Leal e Rui Morais, Direção Artística)

Em 2021 o Cistermúsica continuará a explorar a simbiose entre a música e a envolvente monumental única do Mosteiro de Alcobaça, bem como a consolidar a projeção do Festival no espaço ibérico, não só mantendo uma programação protagonizada por alguns dos mais importantes artistas e grupos nacionais, mas também através do reagendamento dos concertos de agrupamentos espanhois previstos para a edição de 2020 que, devido ao contexto de pandemia, não foram realizados.

A componente temática da programação continuará a evocar os 500 anos da Circum-navegação, mas pretende também assinalar as efemérides mais relevantes do ano, como os 100 anos de Astor Piazzolla, os 100 anos da morte de Camille Saint-Saëns, os 50 anos da morte de Stravinsky, os 500 anos da morte de Josquin Des Prez, os 100 anos do Nascimento de Ariel Ramirez e ainda os 200 anos do Nascimento de Bottesini.

Além da programação principal versar a ópera, a música sinfónica, coral e de câmara, bem como os recitais, o Festival continuará a reforçar a vertente de programação que cruza a música clássica com outras linguagens artísticas, como a dança, para além de promover concertos de outros géneros musicais, experiências performativas e outras atividades complementares.

Estão previstas cerca de quatro dezenas de espetáculos numa janela temporal entre junho e agosto.

BILHETEIRA

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