ALL TOMORROW’S PARTIES – 3ª edição, curadoria de SillySeason / Rua das Gaivotas 6, 29 e 30 julho, Lisboa

Cruzamento disciplinar
ALL TOMORROW’S PARTIES – 3ª edição, curadoria de SillySeason / Rua das Gaivotas 6, 29 e 30 julho, Lisboa

DESCRIÇÃO

A 3ª edição de ALL TOMORROW’S PARTIES, um projeto-curadoria dos SillySeason, apresenta três artistas de diferentes áreas que têm como vontade comum a experimentação livre e urgente. Durante dez dias, os artistas habitarão a Rua das Gaivotas 6, com vista a construírem distintos objetos artísticos, na senda de um discurso cada vez mais consciente, politizado e independente. Como missão, o coletivo SillySeason propôs-se a dar espaço, visibilidade e condições de criação – visando a promoção de um pensamento que considere novo e urgente, que dê forma e representatividade a diferentes linguagens. Aos artistas, foi oferecida uma bolsa de criação, querendo recusar a habitual falta de suporte que assola os artistas cujo foco de trabalho se situa num âmbito mais “experimental” e, por isso, tido como “marginal”. ALL TOMORROW’S PARTIES é então um espetáculo dilatado constituído por diversos lugares de fala que se apressam a pensar e a inscrever-se num amanhã cada vez mais veloz, recusando lógicas de  poder institucionalizadas.


LOCAIS, DATAS E HORÁRIOS DE APRESENTAÇÃO

29 julho, 2022

sexta, 20H

30 julho, 2022
sábado, 17H

Rua das Gaivotas 6, Lisboa. 


FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA

Curadoria SillySeason

Artistas Diana de Sousa, Miguel Ferrão Lopes, Nëss

Com formação em Teatro (ESMAE/ESTC), DIANA DE SOUSA deu início à criação artística em 2017, com o projecto "TRAVESSA DA ESPERA", que teve estreia no Programa Cultura em Expansão, apoiado pela Câmara Municipal do Porto. Sendo o projecto da bela_adormecida a designação que engloba a criação de vários espetáculos e performances ao longo de um período alargado em que o mesmo tema é explorado em diferentes formatos e com diferentes métodos e relações com _s espectador_s, em 2019 e 2020 dirigiu e concebeu bela_adormecida - versão duracional com apoio do Atelier Real//DES|OCUPAÇÃO, Largo Residências em Lisboa e Linha de Fuga - Laboratório e Festival Internacional de Artes Performativas em Coimbra. Em 2021 estreou na plataforma TWITCH.TV bela_adormecida [CAM :: ON ]. Neste momento encontra-se a desenvolver bela_adormecida(como)dormirsemalmofada..

MIGUEL FERRÃO LOPES  (n. 1988, Castelo Branco) define-se como artista performativo e visual. Licenciado em Cultura Visual (pelo IADE, em 2010), explora no entremeio das artes performativas a sua relação com o corpo-matéria e o corpo-memória, colocando-o na esfera do íntimo, da tensão e da transgressão em narrativas que atravessam o concreto e o abstrato. Em 2018, inicia formação no Chapitô e Fórum Dança. É seleccionado para o Programa Avançado de Criação em Artes Performativas 3 (Fórum Dança), com curadoria de Vânia Rovisco, onde apresenta diferentes pesquisas performáticas. Destaca a primeira criação, “We Might Look for New Lovers” (2019), que estreia no festival Gaivotas em Marvila; a instalação performativa “Eres victima de tu propio invento: una cercanía a nuestra intimidad” (2021) para o Festival Fuori Visioni (Itália); e a performance site-specific “El Cuerpo Consumido Por Su Propia Naturaleza: Os Actos Finais” (2021). É intérprete de Ana Borralho & João Galante em “Sexy M/F”, em “Burn Time” de André Uerba, em “O Escuro que te Ilumina ou As Últimas Sete Palavras de Cristo” e “Só eu Tenho a Chave Desta Parada Selvagem” de Mónica Calle.

NËSS Orgulhosamente oriunde das Mercês na linha de Sintra e vértice do núcleo duro da família da Troublemaker Records, nëss singer-songwriter e perfomer, escancara sem medos todas as fragilidades, medos, anseios da sua identidade não-binária, queer e negra em canções carregadas de gente e vida. Reflexo bem pessoal das suas vivências, que das angústias da depressão e da dúvida procuram vislumbrar a esperança, os limites do perdão, arrepiar caminho. É indie nascido por entre o betão dos bairros periféricos e dos skate parks, dos smartphones a bombar kizomba e trap, dos regressos sonâmbulos a casa de comboio, das famílias que não escolhemos e daquelas que nos acolhem, da honestidade.

SILLYSEASON é um coletivo de artistas (Cátia Tomé, Ivo Saraiva e Silva e Ricardo Teixeira) que, desde 2012, se permite a pensar o teatro e as artes performativas, numa busca constante por novos modelos de criação. Têm contribuído para a produção e aprofundamento de novas dramaturgias, numa constante reflexão sobre o que é teatro, ou o que poderá ser. Promovem a construção de objetos que desafiem as suas próprias lógicas habituais a par de uma estrutura que especule o espetáculo multifacetado. O seu trabalho assenta sobretudo na noção de crise, desmistificando-a, e propondo-lhe novas dimensões de cariz social, político e histórico, entre outros, no sentido de ir solidificando um discurso cada vez mais urgente acerca de um futuro. Ao longo do seu percurso, os SillySeason têm procurado um trabalho em colaboração e em rede, contactando com diversos artistas de diferentes áreas, com várias estruturas e instituições distintas. O Coletivo SillySeason é uma estrutura financiada pela Direção-Geral das Artes.


INFORMAÇÕES SOBRE BILHETEIRA

Entrada livre

(mediante lotação da sala)


MAIS INFORMAÇÕES

ruadasgaivotas6.pt