“Aqui, onde acaba a estrada”, pela Escola da Noite, 18 novembro, Covilhã

Teatro
“Aqui, onde acaba a estrada”, pela Escola da Noite, 18 novembro, Covilhã

Fotografia de ensaio © Eduardo Pinto

“Aqui, onde acaba a estrada”, d'A Escola da Noite, com texto e encenação de Igor Lebreaud, é apresentado no Festival de Teatro da Covilhã, no dia 18 de novembro de 2022, às 21h30, no Auditório do Teatro das Beiras. O espectáculo aborda o tema das grandes migrações forçadas.

“Aqui, onde acaba a estrada” fala-nos de uma família que há gerações foge da guerra e que chega, por fim, ao local onde a estrada termina: “aí ergue-se o Portão, para lá do qual se encontra a promessa de um mundo melhor. Para poderem entrar, contudo, terão de renunciar à língua que falam, às roupas que trazem e à caixa que, durante anos, arrastaram pelo mundo”. Sem referências espaciais ou temporais concretas, a peça propõe-nos uma reflexão sobre as condições em que tantos milhões de pessoas são forçadas a migrar, em consequência de guerras, perseguições, condições climatéricas ou carências económicas. O espetáculo tem cenografia de João Mendes Ribeiro, figurinos e adereços de Ana Rosa Assunção, desenho de luz de Danilo Pinto, sonoplastia de Zé Diogo e interpretação de Ana Teresa Santos, Hugo Inácio, Margarida Dias, Miguel Magalhães e Ricardo Kalash. 

IGOR LEBREAUD

Igor Lebreaud nasceu em Pombal, em 1985. Iniciou o seu percurso teatral no Teatro Amador de Pombal. Após a conclusão da Licenciatura em Estudos Artísticos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, realizou um estágio de actuação n’A Escola da Noite, integrando os elencos dos espectáculos “Este Oeste Éden” (encenação de Sílvia Brito) e “Atravessando as palavras há restos de luz” (enc. António Augusto Barros), ambos em 2009.

Ainda na companhia, integrou os elencos de mais dezasseis espectáculos, trabalhando com os encenadores António Augusto Barros, Sofia Lobo, Cándido Pazó, José Russo e Rogério de Carvalho. Foi co-encenador dos espectáculos “Santíssima Apunhalada”, de Antonio Onetti (2012, com Miguel Magalhães) e “Desmesura”, de Hélia Correia (2019, com Sofia Lobo e Jarbas Bittencourt). Em 2011, foi assistente de encenação em “Animais Nocturnos”, de Juan Mayorga, dirigido por António Augusto Barros. Dirige com regularidade oficinas de teatro para grupos escolares (ensino secundário e superior). É co-coordenador, pela parte d'A Escola da Noite, do Clube de Leitura Teatral, iniciativa co-produzida com o Teatro Académico de Gil Vicente.


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