Sinopse:
A boca, restringida, ensaia vivências de uma invasão violenta. O soterramento da fala, a convulsão das palavras, a condensação da voz, a repetição.
Um grito implode. Um grito explode.
Partículas rasgam o espaço para serem sobrevivência e criação. O azul índigo conflui a materialização. O coro denso, implacável, mutante incita o devir. A emergência do futuro rasura o ato anterior. “É preciso destruir para recomeçar”. 

CHORUS 1.8 — de composição de um grito, observa a boca, cujos canais da comunicabilidade contêm escuros resíduos de eventos historicamente violentos. O azul índigo “é a atmosfera líquida de morte e libertação que só turbilhão de sons e o sacudir infinito dos corpos deixa pressentir. A urgência de levantar, caminhar. Voltar a entrar no ar.”* CHORUS 1.8 — de composição de um grito é um projeto tentacular que envolve instalação, performance, oficinas e uma conferência. 

* Branca Clara das Neves

A artista visual Neusa Trovoada inaugurou a exposição CHORUS 1.8, de composição de um grito no dia 26 de maio no INSTITUTO, na cidade do Porto. Nesta primeira exposição a solo, Neusa Trovoada conta com a colaboração dos artistas Nú Barreto (fotografia), Xullaji (composição e design de som), António Castelo (vídeo) e Cláudia Sevivas (interação e tecnologia). O projeto integra a performance Coro dos Assombrados de Zia Soares, com texto de Djaimilia Pereira de Almeida, que dialoga com as obras escultóricas e a instalação de Chorus 1.8, de composição de um grito. 

Exposição __

Chorus 1.8

de composição de um grito 

INSTITUTO 

26.05 — 17.06.2023

Seg.a Qui. 10h-18h | Sex. 10h-21h | Sáb. 17h-21h

Performance__

Coro do Assombrados

INSTITUTO

16.06. 2023

Sáb. 19 h

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Ficha artística 
autoria e direção: Neusa Trovoada; composição e design de som: Xullaji; fotografia: Nú Barreto; vídeo e fotografia: António Castelo; edição vídeo: António Castelo, Mário Espada; interação e tecnologia: Cláudia Sevivas; produção geral e gestão financeira: Katiana Silva; produção artística: Diana Sousa; consultoria para a acessibilidade: Maria Vlachou – Acesso Cultura; produção: SO WING
Coro dos Assombrados
encenação: Zia Soares; texto: Djaimilia Pereira de Almeida; instalação: Neusa Trovoada; atuação: Zia com participação de Carlos Trovoada; figurino: Aldina Jesus

Agradecimentos: Ângela Beato, antonyo omulu, Aoaní D’Alva, Babatunde, Branca Clara da Neves, Bernardo Fernandes, Carla Correia Costa, Carlos Trovoada, Cristina Roldão, Colectivo Chão e alunos da Oficina Palavra, Daniel Moraes, David Falcão, Denise Viana, Dulce Fernandes, Emanuel Trovoada, Eneida Lombe Tavares, Filipa Barros, Eugénio Trigo, Hibraym Salvaterra Pinto, Hugo Carvalho, Inês Valle, Joana Garrido, Jorge Miguel Trovoada, José Baessa de Pina (Sinho), Luisa Trovoada, Luís Balsa, Maíra Zenun, Maria Trovoada, Mariana Frazão, Marina Rei, Marta Trovoada, Mick Trovoada, Nig D’Alva, Projeto Tasse e alunos da Oficina Forma, Raquel Lima, Raquel Vences, Sofia Berberan, Sofia da Palma Rodrigues

Apoios: Biblioteca de Belém – Rede de Bibliotecas de Lisboa, CHÃO – Oficina de Etnografia Urbana, Divergente, INSTITUTO, LAC – Laboratório de Actividades Criativas, Tabanka Sul, Qi news 

CHORUS 1.8 — de composição de um grito é um projeto financiado pela República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes

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Link para site
https://www.instagram.com/p/CtbpGrtsy7l/