Encontros MULHERES NAS DESCOLONIZAÇÕES. MODOS DE VER E SABER, 29 e 30 setembro, Lisboa

Cruzamento disciplinar
Encontros MULHERES NAS DESCOLONIZAÇÕES. MODOS DE VER E SABER, 29 e 30 setembro, Lisboa

Toca Tchoro © Daniel Barroca e Catarina Laranjeiro (Fogo no lodo, 2023)

SINOPSE:
A segunda edição dos Encontros MULHERES NAS DESCOLONIZAÇÕES. MODOS DE VER E SABER junta criadorxs, curadorxs e investigadorxs para uma reflexão sobre os olhares, saberes e práticas de mulheres nas libertações e nos processos decoloniais, e sobre como, partindo destes, encetando novas práticas artísticas e comunicacionais, e potenciando novas perspectivas identitárias, se (re-)imagina o (pós-)colonialismo

Programa de investigação-acção, parte das práticas artísticas, de novos modelos de comunicação e da reflexão sobre os mesmos para questionar “políticas da memória” e identidade, ensaiando gestos de restituição. A reflexão sobre e a afirmação de modos de ver e fazer no feminino são centrais num processo necessário de cura e restituição.
Este programa esta integrado no programa de investigação do Hangar CIA de 2023-2026.
Estrutura financiada pela República Portuguesa - Cultura / Direção-Geral das Artes

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FICHA ARTÍSTICA:
Curadoria: Maria do Carmo Piçarra

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LOCAIS, DATAS E HORÁRIOS DE APRESENTAÇÃO:
Hangar – Centro de Investigação Artística
Rua Damasceno Monteiro 12 (Graça)
29 - 30 Setembro

Programa:
DIA 29

Identidade e memória nas práticas artísticas e da comunicação

10h-11h15: Sobre o colonialismo português tardio: uma breve imersão 

Apresentação e conversa com Rita Cássia Silva

11h15-11h45: Análise da iconografia da mulher negra na banda desenhada de Casa Grande & Senzala – em quadrinhos

Apresentação por Livia Sampaio, seguida de debate

12h -13h15: “Eu sou a rixa”: traçando a evolução da identidade da segunda geração no Reino Unido através dos arquivos audiovisuais

Apresentação e conversa com Ana Naomi de Sousa

 

Modos de ser e fazer. Práticas artísticas

15h-16h15: Museu Pessoal

Performance e conversa com Gisela Casimiro

DIA 30

Modos de ser e fazer. Práticas artísticas

10h-11h15: Mankaka Kadi Konda Ko 

Performance e conversa com Filipa Bossuet

Luta e luto. Entre passado e presente

11h30-12h45:  Mulheres de fogo, no lodo

Apresentação e conversa com Catarina Laranjeiro e Daniel Barroca

14h30 – 15h15: Carla Fernandes – Silenciamentos e pronunciação

Apresentação por Carla Fernandes, seguida de debate

15h30-17h00: Projecção de Entre Eu e Deus (Yara Costa Pereira, 2018, 60), seguida de conversa (via zoom) com Yara Costa

Biografia

Maria do Carmo Piçarra

Doutorada em Ciências da Comunicação, Maria do Carmo Piçarra é professora na Universidade Autónoma de Lisboa, investigadora contratada no ICNOVA e programadora de cinema. Tem investigado propaganda cinematográfica e a censura durante o Estado Novo, o cinema militante africano e os modos de ver e conhecer das mulheres durante os processos de descolonização. Entre outros livros e artigos, é autora de Olhar de Maldoror. Singularidade de um cinema político (2022), Projectar a ordem. Cinema do Povo e propaganda salazarista 1935 – 1954 (2020), Azuis ultramarinos. Propaganda colonial e censura no cinema do Estado Novo” (2015). Coordenou, com Jorge António, a trilogia Angola, o nascimento de uma nação (2013, 2014, 2015) e, com Teresa Castro, (Re)Imagining African Independence. Film, Visual Arts and the Fall of the Portuguese Empire (2017). Dinamiza a Aleph - Rede de Acção e Investigação Crítica da Imagem Colonial.

 

Toca Tchoro © Daniel Barroca e Catarina Laranjeiro (Fogo no lodo, 2023)

Eu sou a rixa © Ana Naomi de Sousa

Vozes de mulheres negras no mundo © Rita Cássia Silva

 

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Link para site:
https://hangar.com.pt//