Sessão dupla "Blasons" e "Doesdicon", pela Dançando com a Diferença, 17 maio, Festival Y#21, Covilhã

Imagens de José Caldeira e Júlio Silva Castro
O Festival Y#21- Festival de Artes Performativas acolhe uma sessão dupla com dois espetáculos do coletivo Dançando com a Diferença: "Blasons", de François Chaignaud e "Doesdicon", de Tânia Carvalho, no dia 17 de maio, na Covilhã.
BLASONS
Esses brazões - dedicados à garganta, ao lábio, à sobrancelha, ao pé ou ao mamilo - deram depois origem aos contrabrasões, seus homólogos satíricos e críticos. O corpo do outro – o corpo do brasonado – torna-se campo de observação – divisível e apropriável. Com os artistas da Dançando com a Diferença, comprometemo-nos a recuperar esta dinâmica do brasão – e revertê-la.
DOESDICON
Composição para desenhar movimentos fixos, não rígidos. Trabalho dos contrastes rítmicos do corpo em deslocamento ou não. Uma pessoa passa... Mas não. São mais pessoas. Uma aqui, outra ali. O que é isso? Não estava ali antes. Ou estava? Estava fixo em um lugar e eu não tinha visto antes. Movimentos fixos são então liberados. Não contra esses mesmos movimentos. Não para apagá-los, mas para estendê-los.
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
BLASONS
Coreografia e Direção François Chaignaud
Desenho de luz Abigail Fowler
Desenho de figurino Henrique Teixeira
DOESDICON
Coreografia e Direção Tânia Carvalho
Música Diogo Alvim
Voz Tânia Carvalho, baseada em Lumi potete Piangere, de Giovanni Legrenzi
Figurinos Aleksandar Protic
Desenho de luz Tânia Carvalho e Maurício Freitas
DANÇANDO COM A DIFERENÇA
Elenco: Barbara Matos, Bernardo Graça, Diogo Freitas, Luís Guerra, Isabel Teixeira, Joana Caetano, Mariana Tembe, Milton Branco, Sara Rebolo, Sofia Marote, Telmo Ferreira
Direção artística: Henrique Amoedo
Coordenador geral do Dançando com a Diferença / Viseu: Ricardo Meireles
Produção executiva: Nuno Simões
Produção: Beatriz Barros
Administração: Cláudia Nunes
Difusão: Marco de Barros
Responsável técnico: Anatol Waschkle
Apoio na montagem: Milton Branco e Nuno Simões
Assistente de figurinos: Isabel Teixeira
LOCAIS, DATAS E HORÁRIOS
BLASONS + DOESDICON, François Chaignaud + Tânia Carvalho
Dançando Com a Diferença
17 MAI 21H30 Sessão dupla
Teatro Municipal da Covilhã
BLASONS
23-35’
DOESDICON
45’
BILHETEIRA
TEATRO MUNICIPAL DA COVILHÃ
Rua Rui Faleiro, 1, 6200-505 Covilhã
275 330 690 (chamada para rede fixa nacional)
Horário de bilheteira
3ª feira a sábado: 14h30-19h30 (exceto feriados)
Dias de espetáculo: 14h30-19h00 - 20h30-21h30
Bilhete geral: 6,00 € / Bilhete c/desconto: 3,00 € (<30 anos, >65 anos, estudantes, profissionais do espetáculo e mobilidade condicionada)
Online: www.ticketline.sapo.pt e bilheteira do TMC
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA
M/6
ACESSIBILIDADE
O Festival Y#21 – festival de artes performativas procura garantir a acessibilidade física, intelectual, social e geográfica.
Estas boas práticas são prosseguidas por um festival realizado numa primeira instância na e para a Beira Interior, junto das populações de cidades, vilas e aldeias dos concelhos da Covilhã, Castelo Branco e Belmonte, procurando identificar e colmatar dificuldades de acesso de quem reside em zonas mais isoladas.
A democratização e os esforços para a sensibilização e fruição da oferta artístico-cultural de todos os públicos da região é também pensada na escolha dos espaços, com espetáculos a acontecer em auditórios como o Teatro Municipal da Covilhã, o Teatro das Beiras, o Cine-Teatro Avenida,a Fábrica da Criatividade, A Moagem, e espaços ao ar livre, como o castelo de Belmonte
Entre as práticas de acessibilidade física, evidenciamos que os auditórios e demais espaços que recebem o FESTIVAL Y#21 possuem assistência e acessos adaptados a pessoas com mobilidade reduzida.
Concorrendo para a acessibilidade social é nossa prática de bilheteira, em articulação com os procedimentos dos auditórios parceiros, o estabelecimento de preços de bilhetes acessíveis para o público adulto (de 5-7€) e a aplicação de descontos, mediante sala de espetáculo, a <30 anos, >65 anos, estudantes, profissionais do espetáculo, pessoas com necessidades específicas, estruturas artísticas locais, grupos a partir de 4 pessoas, inscritos no COMUM (uma atividade de mediação de públicos, também ela dentro das boas práticas de acessibilidade).
MAIS INFORMAÇÕES
A Quarta Parede – Associação de Artes Performativas da Covilhã é apoiada pela República Portuguesa - Cultura / Direção-Geral das Artes