“Festival Múltiplo”, pela Zaratan – Arte Contemporânea, 28 a 31 agosto, Lisboa

Festival Múltiplo 2025, Design de Luna Ramos © Zaratan
O Festival Múltiplo chega à 7.ª edição, propondo 4 dias de atuações musicais e intervenções artísticas na Zaratan – Arte Contemporânea, Lisboa.
Entre 28 e 31 de agosto, o Festival apresenta 17 concertos, open studios e tertúlias, o lançamento de 3 obras em edição múltipla e o lançamento de 17 cartazes.
Festival Múltiplo
(pela Zaratan – Arte Contemporânea)
Na sua sétima edição, o Festival Múltiplo propõe 4 dias de atuações musicais e intervenções artísticas. Com este evento anual celebramos o espírito de luta dos espaços independentes, onde diversas espécies se multiplicam a um ritmo rápido, contra a homogeneização cultural e fora das lógicas comerciais e capitalistas, dos clubes exclusivos e dos circuitos convencionais. Em oposição à típica migração das massas para os grandes festivais de verão, propomos um pequeno festival feito por agentes locais, que nos permite habitar o centro histórico e manter vivos projetos independentes de alto valor artístico.
O Festival Múltiplo 2025 caracteriza-se uma forte componente de produção criativa DIY e envolve de uma forma sustentável e interdisciplinar uma selecção de artistas e agentes dos mais interessantes no panorama artístico nacional. Apresenta 17 concertos, o lançamento de 3 obras em edição múltipla e o lançamento de 17 cartazes. Inclui ainda open studios e tertúlias.
À semelhança dos anos anteriores, o Festival apresenta uma panóplia variada de géneros e estilos, onde se poderão ouvir os projetos propostos por três editoras e promotoras independentes de destaque no panorama português: Variz, Coletivo Casa Amarela, 4DaRECORD. Os dezassete concertos em cartaz colocam em cena a diversidade de abordagens estilísticas, onde há espaço para improvisação livre, eletrónicas modulares, noise, drones e outras expressões da música exploratória. A cada dia, alternamos as propostas das editoras convidadas com artistas programados pela própria Zaratan.
Celebrando a liberdade da música através da sua desconstrução e recomposição em tempo real, a editora 4DaRECORD, propõe uma série de 4 colaborações (uma dupla, um trio e dois quartetos) entre músicos de renome no panorama da música improvisada: Afonso Henrique (bateria), Tracy Lisk (bateria), João Madeira (contrabaixo), Anna Piosik (trompete), Ravenna Escaleira (saxofone), Nuno Rebelo (guitarra eléctrica), Miguel Mira (violoncelo), Carlos Santos (electrónica), Paulo Galão (clarinete e saxofone), Luís San Payo (bateria), Mário Rua (bateria).
A Variz apresenta uma seleção de autores que opera naquela zona cinzenta entre a contemplação, abstração e a pista de dança: as maquinarias industriais de Techno Widow, a improvisação a solo do veterano Miguel Sá, os sintetizadores modulares de Druuna Jaguar e os sets idiossincráticos do DJ Lynce.
O Colectivo Casa Amarela (CCA) propõe uma viagem exploratória, que vai das atmosferas texturadas e imersivas do contrabaixo de Bernardo Álvares, a eletrónica ambiente e emocional de Carga Aérea; da IDM cinematográfica e melódica de Aires, às sonoridades dark da voz processada de Vile Karimi.
A Zaratan complementa a programação musical com o harsh noise do trio André Calvário, João Valinho e DV, a folk tecida em texturas de drone de Folclore Impressionista, à eletrónica tribal de Akasha & Ragma, a poesia de navalha de António Cova sobre as batidas de clubbing de Oko Yono e a percussão hipnótica e ressonante dos objetos metálico de Haydn Douet Lukies.
Para limpar o paladar auditivo, intercalam os concertos as playlists dos não-djs convidados, que propõem uma partilha musical com gostos sortidos: João Viotti Kanal Trabalho, Lunytunes, RAY-BAN e Campolargo.
Durante o festival apresentamos 3 novas obras em edição limitada, havendo um lançamento por dia, que resulta da colaboração com artistas que expuseram na Zaratan neste e nos anos anteriores: Isaque Pinheiro, João Mouro e Ângela Fonseca.
Na galeria apresentamos as obras em edição múltipla de Isaque Pinheiro, João Mouro e Ângela Fonseca, obras estas que funcionam como um prolongamento das exposições individuais que apresentaram na Zaratan.
A programação musical é acompanhada por um projeto específico de edições gráficas impressas em risografia em colaboração com a Stolen Pints, onde os artistas visuais são convidados a realizar um artwork original inspirado no som de cada banda a atuar durante o festival. Os 17 cartazes são criados por Anilina, Boris Nunes, Carlota Jardim, Cláudia Sofia, Daniel Antunes Pinheiro, Fuck Art Let's Kill, Henrique Neves, Joana Geraldes, João Fonte Santa, Luna Ramos, Mamazita, Neuza Matias, Nuno Direitinho, Systaime e outros autores anónimos.
Ao longo dos 4 dias abrimos também os estúdios no andar de cima da galeria para apresentar as pesquisas da artista multimédia Amanda Tjhin (ID/NL) e do curador independente Suso Barciela (ES), que integram o programa de residências internacionais durante o mês de Agosto.
O Festival Múltiplo tem uma lotação limitada a 60 pessoas por dia e a entrada tem um valor de 5 euros por dia/pessoa que reverte como donativo para a associação. Não aceitamos pré-reservas, venham cedo!
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Artistas: Aires, Afonso Henrique, Akasha Ragma, Amanda Tjhin, André Calvário, Ângela Fonseca, Anna Piosik, Anilina, António Cova & Oko Yono, Bernardo Álvares, Boris Nunes, Campolargo, Carga Aérea, Carlos Santos Carlota Jardim, Cláudia Sofia, Daniel Pinheiro, DJ Lynce, Druuna Jaguar, DV, Folclore Impressionista, Fuck Art Let's Kill, Haydn Douet Lukies, Henrique Neves, Isaque Pinheiro, Joana Geraldes, João Fonte Santa, João Madeira, João Mouro, João Valinho, João Viotti Kanal Trabalho, Luís San Payo, Luna Ramos, Lunytunes, Mamazita, Mário Rua, Miguel Mira, Miguel Mira, Miguel Sá, Neuza Matias, Nuno Direitinho, Nuno Rebelo, Paulo Galão, Ray Ban, Ravenna Escalera, Suso Barciela, Systaime, Techno Widow, Tracy Lisk, Vile Karimi.
Direção Artística: José Chaves e Gemma Noris Técnico de Som: Boris Nunos
Direção Artística: José Chaves e Gemma Noris Assistência técnica: Luna Ramos e Francisco Cordeiro Documentação: Nuno Martins e Nuno Direitinho
Parceiros: Coletivo Casa Amarela, 4Da RECORDS, Variz, Stolen Prints Design do cartaz: Luna Ramos
Apoio: República Portuguesa – Cultura, Juventude e Desporto / Direção-Geral das Artes
LOCAIS, DATAS E HORÁRIOS
28 a 31 agosto 2025, 15h00-21h00
Zaratan – Arte Contemporânea
Rua de São Bento 432
Lisboa
BILHETEIRA
Acesso gratuito
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA
jovens – adultos
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