“Descobridores do Amor”, pela Companhia João Garcia Miguel, 13 setembro (estreia), São Luiz Teatro Municipal, Lisboa

© Natacha Ventura
“Esta obra é uma viagem entre passado e futuro, entre memória e imaginação. Parte de uma tentativa de compreender, através da escrita, a herança deixada pelos pais e antepassados. É a história de um homem poeta que atravessou diversos tempos até chegar a este palco. Ao escrever, o autor afasta-se das figuras que ama, traindo crenças e memórias, rasgando tudo até restar apenas o pensamento gravado no seu íntimo. Imagina um livro perdido num naufrágio, talvez destruído por uma criança, cujas palavras permanecem vivas dentro de si. Entre os fantasmas e as mentiras da imaginação, encontra uma verdade profunda e pessoal. No fim, entrega-se ao público: pele, palavras e amor — é o ator da sua própria história.
”Voltei a sonhar com uma história de viagens, de um carro que se avaria, se conserta e tem de continuar o seu caminho, entre direcções proibidas, pessoas desconhecidas que ajudam a levá-lo mais longe, muito para além de onde podem chegar os passos que nos levam, procurando as terras da imaginação e do desconhecido, evitando os buracos da estrada e as pessoas que nos mandam parar e fecham portas. Um sonho em que no final, depois de muita truculência, o carro consegue finalmente chegar a um imenso portão que se abre e deixa ver edifícios, sol, poeira, mar e a liberdade a chamar-nos. Uma estrada para a ilha dos amores. A ideia de uma ilha dos amores é o título da nona parte dos Lusíadas e sempre desempenhou um papel mítico entre nós. Quis pegar na vida de Camões e fazer um espetáculo sobre o amor e o mundo. O título refere-se ao português buscador, um português universal, um descobridor de mundos. Será sem dúvida uma peça sobre os Lusíadas, os poemas, a vida de Camões. Entre um Deus Desconhecido, um Zeus, um Marte e uma Vénus, e os humanos que os roubam e com eles partilham o mundo. Um poeta, portanto, um explorador de mundos distantes, um rei louco e visionário, um viajante, um português. Queremos construir algo que seja do tempo, que seja maior do que nós” (João Garcia Miguel)
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Texto, Direção e Espaço Cénico: João Garcia Miguel
Intérpretes: Ademir Emboava, Petrônio Gontijo
Assistência de Direção Artística: Ademir Emboava
Direção Executiva: Suzana Durão
Produção: Janice Mayomona
Assistência Técnica: Leo Emilio
Comunicação & Design Gráfico: Natacha Ventura
Comunicação Digital: Miguel Durão Hilário
Gestão Financeira: Irene Gaspar
Fotografia: Janice Mayomona, Mário Rainha Campos, Natacha Ventura
Vídeo: Bruno Canas, Eduardo Meira
LOCAIS, DATAS E HORÁRIOS
Estreia: 13 de setembro 2025, 19h30
São Luiz Teatro Municipal
Lisboa
(até 28 de setembro de 2025, de quarta-feira a sábado, às 19h30, e domingos, às 16h)
7 de novembro 2025
Teatro José Lúcio da Silva
Leiria
BILHETEIRA
Bilhetes à venda no São Luiz Teatro Municipal, Lisboa
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA
M/16
ACESSIBILIDADE
Interpretação em Língua Gestual Portuguesa 21 de setembro, domingo,16h
Audiodescrição
26 de setembro, sexta-feira, 19h30 28 de setembro, domingo, 16h
MAIS INFORMAÇÕES
Apoio: República Portuguesa - Cultura, Juventude e Desporto / Direção-Geral das Artes