Rede Informal para a Difusão da Música Antiga [ridMUSA], pelos Sete Lágrimas, 1, 4 e 17 outubro, Vila Nova Famalicão, Lagoa e Idanha-a-Nova

© Rita Santos 2023
DESCRIÇÃO:
A Rede Informal para a Difusão da Música Antiga [RidMUSA] é um projeto de difusão e promoção de artistas locais no domínio da música historicamente informada, que reúne o Auditório Carlos do Carmo, em Lagoa, a Casa das Artes de Famalicão, em Vila Nova de Famalicão, e o Centro Cultural Raiano, em Idanha-a-Nova, e foi criada em 2021, aquando da Candidatura dos mesmos Equipamentos ao “Apoio à Programação RTCP”, lançado pela Direção-Geral das Artes para o quadriénio 2022-2025. A criação da Rede Informal para a Difusão da Música Antiga [ridMUSA] é uma resposta às Missões da RTCP, e.g.:
- A promoção e a circulação da criação artística no domínio das artes performativas e musicais, bem como exibição cinematográfica;
- A valorização, qualificação e articulação dos teatros e cineteatros e dos respetivos projetos artísticos;
- A cooperação institucional entre entidades públicas, de forma a promover a articulação entre teatros e cineteatros e a circulação dos projetos artísticos;
- A inclusão dos teatros e cineteatros nacionais em redes de circulação nacional e internacional.
Instituindo um diálogo entre projetos estabelecidos e emergentes na área da Música Antiga nos respetivos territórios, a Direção Artística de cada um dos equipamentos pertencentes à ridMUSA, propõe anualmente, em outubro, um projeto para circulação nacional, no âmbito das celebrações do mês da Música.
ridMUSA 2023-2025
2023: Orquestra Barroca D’Aquém Mar (Auditório Carlos do Carmo, Lagoa do Algarve)
2024: Os Cupertinos (Casa das Artes de Famalicão, Vila Nova de Famalicão)
2025: Sete Lágrimas (Centro Cultural Raiano, Idanha-a-Nova)
Neste ano, no âmbito da ridMUSA, o Consort de Música Antiga e Contemporânea Sete Lágrimas propõe-se visitar Camões, a propósito das comemorações dos 500 anos de nascimento do poeta, que foram estendidas a 2025. Estreado no CCB, em 2024, o projeto intitula-se Tin-nam-men ou a gruta de Patane – Amor e tragédia nas viagens de Camões e parte dos amores, reais ou lendários, de Luís de Camões por uma jovem chinesa.
Conta a lenda que estando Camões desterrado em Macau se recolheu na Gruta de Patane, escutando o eco dos seus sonhos e do seu desespero, para escrever a grande epopeia d’Os Lusíadas que contava a história do seu povo. Ao partir conheceu uma nativa de Patane, Tin-Nam-Men (Dinamene), por quem se apaixonou. Partindo com o poeta na Nau de Prata irromperam pelos mares do sul quando foram assolados por uma grande tempestade. A Nau de Prata estava condenada a afundar-se, embarcaram as mulheres num batel e os homens salvaram-se a nado. Camões, de braço no ar, segurando Os Lusíadas, nadou para terra, mas o barco onde seguia a linda Tin-Nam-Men foi engolido pelas ondas.
BREVE BIOGRAFIA:
Fundado em Lisboa, em 1999, por Filipe Faria e Sérgio Peixoto, o Sete Lágrimas ECMC – Consort de Música Antiga e Contemporânea dedica-se aos diálogos da Música Antiga com a contemporaneidade – bem como da música erudita com as tradições seculares –, juntando músicos de diferentes horizontes musicais em torno de projetos conceptuais animados tanto por originais investigações musicológicas como por processos de inovação e criatividade em torno dos sons, instrumentário e memórias da Música Antiga. Nestes projetos são identificáveis os diálogos entre a música erudita e a popular, entre a Música Antiga e a contemporânea e entre a secular diáspora portuguesa dos Descobrimentos e o eixo latino mediterrânico convertidos em som através da fiel interpretação dos cânones performativos da Música Antiga como de uma aproximação a elementos definidores da música tradicional ou do jazz.
Desde a sua fundação, o grupo desenvolve uma intensa atividade concertística de centenas de concertos na Europa e Ásia, e chama frequentemente, aos seus projetos, músicos convidados das áreas da Música Antiga e da música tradicional, jazz e do mundo. Em 2025, Sete Lágrimas edita o seu 17º título, intitulado Projecto Elvas, Vol.1, primeiro volume da hexalogia dedicada ao Cancioneiro de Elvas, manuscrito português do terceiro quartel do século XVI (BME Ms. 11793/P-Em 11793).
Sete Lágrimas conta com o apoio da Direção-Geral das Artes, desde 2003, e do Município de Idanha-a-Nova - UNESCO Creative City of Music, desde 2012. É representado e editado pela Arte das Musas.
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FICHA ARTÍSTICA:
Filipe Faria e Sérgio Peixoto: Direção Artística
Filipe Faria: Voz, viola de mão de quatro ordens, adufe
Sérgio Peixoto: Voz
Tiago Matias: Vihuela, guitarra barroca, guitarra romântica, tiorba
Juan de la Fuente: Percussão
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LOCAIS, DATAS E HORÁRIOS DE APRESENTAÇÃO:
1 de outubro de 2025, 21h30, Igreja Matriz (antiga) de Vila Nova de Famalicão
4 de outubro de 2025, 19h00, Auditório Carlos do Carmo
17 de outubro de 2025, 21h30, na Igreja Matriz de Idanha-a-Nova
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INFORMAÇÕES SOBRE BILHETEIRA:
Igreja Matriz (antiga) de Vila Nova de Famalicão: Entrada gratuita limitada à lotação
Auditório Carlos do Carmo: Bilhetes: https://auditoriocarlosdocarmo.bol.pt/
Igreja Matriz de Idanha-a-Nova: Entrada gratuita limitada à lotação
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CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: M/6
DURAÇÃO: 65 min. (aprox.)
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LINK PARA SITE:
Casa das Artes de Famalicão
https://www.facebook.com/events/24422546384061814
Auditório Carlos do Carmo
https://fb.me/e/3xUT3zZAq
Centro Cultural Raiano
www.idanha.pt/agenda (https://idanha.pt/agenda/m%C3%BAsica/setelagrimas/)
 
              