FUSO INSULAR - Mostra de Videoarte dos Açores, 23 a 26 outubro, Ponta Delgada e Ribeira Grande

Artes digitais
FUSO INSULAR - Mostra de Videoarte dos Açores, 23 a 26 outubro, Ponta Delgada e Ribeira Grande

®Welket Bungue

DESCRIÇÃO:

SOBRE O FUSO INSULAR
O FUSO INSULAR surge em 2019, com o intuito de suprir uma lacuna então existente no panorama artístico do Arquipélago dos Açores no que diz respeito ao conhecimento e à formação na área da imagem em movimento. Com um programa de residência criativa e uma mostra de videoarte de artistas nacionais e internacionais, o FUSO INSULAR tem como propósito fomentar a criação artística açoriana, apresentar novos conteúdos a um público alargado, divulgar a videoarte portuguesa e promover a produção audiovisual e cinematográfica na região.

FUSO INSULAR 2025
A 7ª edição do FUSO Insular acontece de 23 a 26 de outubro, na Igreja do Colégio em Ponta Delgada e no Arquipélago - Centro de Artes Contemporâneas, na Ribeira Grande. A Mostra de Videoarte dos Açores inaugura com uma sessão programada pela equipa curatorial da Bienal Walk & Talk, apresenta os filmes vencedores do concurso Open Call do festival FUSO Lisboa, exibe as obras criadas durante o Laboratório Imagem em Movimento e, em estreia absoluta, mostra os filmes mais recentes da realizadora Cláudia Varejão. Todas as sessões têm entrada livre.

PROGRAMAÇÃO
A sessão de abertura da 7ª edição do FUSO Insular é uma parceria com a Bienal Walk & Talk. Partindo do tema da bienal de 2025 - Gestos de Abundância, a equipa curatorial - Claire Shea, Fátima Bintou Rassoul Sy, Jesse James e Liliana Coutinho - propõe uma viagem audiovisual por práticas artísticas que se debruçam sobre territórios em transformação — geográficos, afetivos, espirituais, ecológicos e políticos.
Dia 23 de outubro às 21h30 na Igreja do Colégio (Museu Carlos Machado, Núcleo de Arte Sacra) em Ponta Delgada.

A segunda sessão do Mostra,  A inocência do olhar? é um pequeno inventário fragmentário do universo da videoarte portuguesa. O curador Jean-François Chougnet apresenta algumas das obras selecionadas e premiadas no concurso Open Call do Fuso Lisboa 2025, onde preocupações sociais de hoje encontram eco: a questão de género e o decolonialismo. E, sobretudo, trazem uma visão do mundo com sensibilidade, inteligência e sentido de humor.

Dia 24 de outubro às 21h30 na Igreja do Colégio (Museu Carlos Machado, Núcleo de Arte Sacra) em Ponta Delgada.

A videoarte açoriana é destaque no FUSO INSULAR, com uma sessão dedicada às obras criadas durante o programa de residência Laboratório Imagem em Movimento. Em pleno verão açoriano, com a orientação teórica da realizadora Cláudia Varejão e o acompanhamento prático do artista André Laranjinha, as residentes Dryelle Andrade, Kateryna Kondratieva, Luisa Borges, Margarida Benevides, Maria Jorge Martins, Melrose, Rafaella Antunes e Rita Bolieiro  propuseram ideias, criaram guiões, captaram imagens e sons e aventuraram-se por ilhas de edição, para contar suas histórias - autobiográficas ou ficcionais, com o território açoriano como denominador comum.
Dia 25 de outubro, às 18h00 na Black Box do Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, Ribeira Grande.

E o FUSO INSULAR termina com a sessão Cinema de Autor, com obras da realizadora Cláudia Varejão. Em estreia absoluta nos Açores, exibimos Haverá eleições (2025) e Kora (2024). São obras que falam de temas urgentes e necessários para uma reflexão sobre os tempos conturbados que vivemos. Haverá eleições trata de liberdade e democracia e Kora é um manifesto contra a guerra e a discriminação das mulheres.

Dia 26 de outubro, às 18h00, na Black Box do Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, Ribeira Grande
 

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FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA:
EQUIPA CURATORIAL
. Claire Shea é uma curadora baseada em Toronto. É cocuradora da Walk & Talk — Bienal de Artes, setembro — novembro 2025, em São Miguel (Açores, Portugal).
. Fátima Bintou Rassoul Sy é curadora e produtora cultural baseada em Dakar. Atualmente, é Diretora de Programas na RAW Material Company, onde desenvolve projetos transdisciplinares que promovem a criatividade artística e intelectual em África. É cocuradora da Walk & Talk — Bienal de Artes, setembro — novembro 2025, em São Miguel (Açores, Portugal).
. Jesse James (Vancouver, 1987) é curador e programador cultural, conhecido pela promoção da arte e cultura contemporâneas nos Açores. Fundador e diretor artístico da Bienal Walk & Talk e do espaço cultural vaga em Ponta Delgada.
. Liliana Coutinho (Lisboa, 1977) é programadora de Debates e Conferências na Culturgest – Fundação Caixa Geral de Depósitos e Investigadora Integrada no IHC — NOVA FCSH / IN2PAST. É cocuradora da Walk & Talk — Bienal de Artes.
. Jean-François Chougnet (França) é diretor artístico do FUSO, e tem dedicado sua carreira às políticas culturais. É curador e consultor em projetos de museus e diretor do festival “Lille 3000”. 

Cláudia Varejão é artista e cineasta. Estudou realização no Programa de Criatividade e Criação Artística da Fundação Calouste Gulbenkian e na Academia Internacional de Cinema de São Paulo. Estudou ainda fotografia no AR.CO Centro de Arte e Comunicação Visual em Lisboa. A par do seu trabalho como realizadora desenvolve um percurso como fotógrafa e tem sido convidada a dar aulas e workshops em diversas escolas de Cinema e Arte.

. André Laranjinha  vive e trabalha em São Miguel. É formado em Belas-Artes pela Universidade de Lisboa e desenvolve trabalhos em cinema, vídeo, artes plásticas, artes gráficas e ilustração.

ARTISTAS

Cláudia Varejão é autora da trilogia de curtas-metragens Fim-de-semana, Um dia Frio e Luz da Manhã, Ama-San, retrato de mergulhadoras japonesas, No Escuro Do Cinema Descalço Os Sapatos, Amor Fati e Lobo e Cão e Kora.
Eva Pelúcia, nascida em 2000, iniciou seu percurso na Escola das Artes da  Universidade Católica Portuguesa
Inês Ventura explora a fotografia e o filme como formas de produção de conhecimento e intervenção política.
Jonathan Uliel Saldanha é músico, artista visual, criador sonoro e cénico. A sua prática artística desenrola-se na interseção do som, gesto, voz, instalação, performance e vídeo, cruzando pré-linguagem, alteridade e ficção científica.

Laís Andrade é uma realizadora, guionista, artista visual e investigadora brasileira-portuguesa.

LealVeileby (António Leal, Lisboa, 1976, e Jesper Veileby, Karlstad, 1985) é uma dupla de artistas luso-sueca, sediada em Malmö, na Suécia. Exploram temas em torno da identidade queer e da hibridez.

Sara Massa, nasceu em São Miguel em 2002. É licenciada em Arte Multimédia na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa.

​​Stephanie Mónica, artista de Imagem em Movimento e Som, nasceu em Bruxelas em 1997. Vive e trabalha em Lisboa.
Vera Mantero é coreógrafa e intérprete. Leciona regularmente composição e improvisação, em Portugal e no estrangeiro. Fundou em 1999 a estrutura O Rumo do Fumo.

Welket Bungué é artista transdisciplinar, guineense-português, tem licenciatura em Teatro pela Escola Superior de Teatro e Cinema (ESTC) em Lisboa, e pós-graduação em Performance da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO).

Dryelle Andrade é historiadora, realizadora e educadora, natural de Recife (Brasil) e residente nos Açores. Formada em História e mestrando em Políticas Sociais, atua em projetos que integram arte, educação e cidadania.

Kateryna Kondratieva é uma artista ucraniana atualmente baseada em Ponta Delgada, Açores. Formada pela Escola de Arte de Odesa (2015–2018), o seu trabalho reflete sobre a relação entre o ser humano e a natureza, a migração e a maternidade.

Luisa Borges é enfermeira. Tem feito algumas experiências na área de fotografia, das quais resultaram algumas exposições. Nos últimos tempos fez formações breves em teatro e cinema.

Margarida Benevides é licenciada em enfermagem. Mantém-se conectada com a arte através do teatro, da música e da poesia, investindo numa formação contínua formal e não formal.

Maria Jorge Martins natural do Porto, vive e trabalha nos Açores desde 2009. Estudou no Centro de Artes e Comunicação (Ar.Co) em Lisboa onde fez formação em desenho, pintura, vídeo, som e novos média.

Melrose é uma artista trans transdisciplinar. Licenciada em Pintura pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa, a sua prática artística explora temas como cultura pop, religião, rituais, identidade, ícones, questões de género e, amor, maternidade, feminilidade, padrões de beleza, e natureza.

Rafaella Antunes, brasileira, reside nos Açores há 2 anos, atuando como bartender e professora de Yoga. Tenta manter um equilíbrio coerente entre os dois mundos utilizando a imagem, a colagem e o vídeo.

Rita Bolieiro é artista visual e profissional de comunicação e media. Com um mestrado em Estudos Fílmicos e Fotográficos da Universidade de Leiden, desenvolve uma prática que cruza a fotografia, a escrita, a teoria e outras formas de expressão visual.
 

EQUIPA TÉCNICA
. António Câmara Manuel – diretor geral

É licenciado em Realização de Cinema pela Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa, onde, em 2010, concluiu o primeiro ano do mestrado em Narrativas Cinematográficas. Tem trabalhado como produtor de cinema, teatro, televisão e dança.

. Rachel Korman – diretora artística e coordenadora geral

É licenciada em Comunicação Social, com especialização em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC/MG). Artista visual e gestora cultural independente, é coordenadora geral e curatorial do FUSO – festival internacional de vídeo arte de Lisboa e diretora artística do Fuso Insular. Vive e trabalha na Ilha de São Miguel, Açores.

. Ana Calheiros – diretora de produção

É licenciada em Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa desde 2013, e em 2015 concluiu o mestrado em Anatomia Artística - Ilustração Científica na mesma instituição. Desde 2020 integra a equipa da produtora Duplacena.

. Alexandre Coelho – diretor técnico
Formado em técnicas fotográficas pelo Instituto Português de Fotografia e AR.CO, começa a sua formação profissional no Instituto de Formação e Investigação Teatral, nas áreas de Iluminação de Cena e Produção e Gestão Teatral. Colabora com a EGEAC desde 2015.

. Diana Diegues – produção executiva

Diana Diegues nasceu em Saint-Germain-en-Laye, filha de mãe portuguesa e pai francês. Em 1997 muda-se para São Miguel para fundar, com João da Ponte, as “Criações Periféricas” onde concebe e desenvolve, desde então, vários projetos no âmbito social e cultural.

. Rita Bonifácio – assessora de comunicação
Estudou Ciências da Comunicação na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, na Universidade Nova de Lisboa, com mestrado em Cinema e Televisão. Desde 2007, é diretora da Paris/Texas, empresa dedicada à Comunicação e Assessoria de Imprensa. Trabalha para inúmeras empresas e festivais relacionados ao cinema e audiovisual.

. Ilhas Studio – comunicação visual e website

Ilhas é um estúdio de design gráfico fundado por Catarina Vasconcelos e Margarida Rêgo que desenvolve um extenso trabalho com vários artistas e instituições culturais. No âmbito do cinema português, trabalha com diferentes realizadores e instituições.
. Eduardo Oliveira – técnico audiovisual

Eduardo Oliveira – é técnico de som tem a sua sede de equipamentos audiovisuais localizada na freguesia de Rosto de Cão (São Roque), concelho de Ponta Delgada, São Miguel.
. Carlos Melo Brum - fotógrafo

Carlos Brum Melo é fotógrafo e viajante por paixão, conta suas histórias por meio de imagens em seu bloque visual ‘Viajário Ilustrado’. Formado em Relações Internacionais pela Universidade dos Açores. Vive e trabalha em Ponta Delgada.

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LOCAIS, DATAS E HORÁRIOS DE APRESENTAÇÃO:
23 DE OUTUBRO | 21h30

Local: Igreja do Colégio (Museu Carlos Machado) | Ponta Delgada

Programa: Gestos de Abundância - Bienal Walk & Talk

Curadoria: Claire Shea, Fátima Bintou Rassoul Sy, Jesse James e Liliana Coutinho
Sessão com a presença do curador Jesse James

24 DE OUTUBRO | 21h30

Local: Igreja do Colégio (Museu Carlos Machado) | Ponta Delgada

Programa: Inocência do olhar? A videoarte contemporânea em Portugal

Curadoria: Jean-François Chougnet

Sessão com a presença do curador Jean-François Chougnet

25 DE OUTUBRO | 18h00

Local: Arquipélago Centro de Artes Contemporâneas | Ribeira Grande

Programa: Laboratório Imagem em Movimento.

Apresentação das obras dos participantes no Programa de Residência Criativa.

Tutoria: Cláudia Varejão e André Laranjinha

Sessão com a presença dos artistas

26 DE OUTUBRO | 18h00

Local: Arquipélago Centro de Artes Contemporâneas | Ribeira Grande

Programa: Cinema de Autor com Cláudia Varejão

Apresentação dos filmes Haverá eleições (2025) e Kora (2024) da realizadora Cláudia Varejão, artista responsável pela componente teórica do Laboratório Imagem em Movimento 2025.

Sessão com a presença da realizadora.
 

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INFORMAÇÕES SOBRE BILHETEIRA:

ENTRADA LIVRE

 

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CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA:
 

16 ANOS

 

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ACESSIBILIDADE (DO ESPAÇO OU DA OFERTA ARTÍSTICA):
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