DESCRIÇÃO:
Destruction Performance Lab marca o arranque do programa Self-Uncensored [On research] com apresentação pública no dia 23 de Novembro, às 17h, no Teatro Ibérico, em Lisboa.

Esta performance, desenvolvida num laboratório conduzido por Sepideh Khodarahmi a partir de Erotic Clown – Cake Sitting, resulta de uma investigação artística colectiva com os criadores Andrei Bessa, Asaf Aharonson, Catarina Keil, Dai Ida, Izabel Nejur, Sara Santervás, Siiri Kortelainen e Sofia Miguel Castro.

A sedução e a destruição como ferramentas de libertação.

Destruction Performance Lab utiliza sedução, destruição, humor e grotesco para desestabilizar hábitos performativos e de auto-representação. Mergulha no excesso, no prazer e no absurdo, e convida ao confronto com a inibição e a descoberta de formas inesperadas de expressão e libertação. A destruição é usada como ferramenta de transformação, permitindo aceder a novos estados emocionais, físicos e criativos.

No contexto do Self-Uncensored, este método será direccionado para quebrar os limites dos mecanismos de censura interiorizada e externa – forças silenciosas que moldam aquilo que nos permitimos dizer, mostrar e desejar – usando o erótico como forma poderosa de sair desses limites, numa coreografia da libertação. 

A apresentação será seguida de uma conversa com o grupo de artistas, moderada por Miguel Moita — psicanalista, curador e co-director do Centro de Criação Psicanalítica.

Este momento do projecto Self-Uncensored, propõe um espaço de reflexão sobre a sedução enquanto estratégia de contornar e expor os mecanismos da censura. 

Bio
Sepideh Khodarahmi é uma artista do Irão/Suécia, sediada entre Portugal e a Suécia. Estudou na Academy of Music and Drama em Gotemburgo, na Hogeschool for the Arts, em Amesterdão e no Broadway Dance Center, em Nova Iorque. Desde 2016 que Sepideh tem explorado o drag como expressão, tanto como performer como no ensino, ocupando-se de temas como a destruição, o cake sitting, o hipergénero, o erotismo, a intimidade, a queerness e o poder. No seu trabalho, a sensualidade é um elemento e um método recorrente. 

Trabalhou com Marina Abramovic, Hooman Sharifi e Dinis Machado, e actuou em palcos como o The Royal Theatre, em Estocolmo e o Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa. Integrou o PACAP de Meg Stuart no Forum Dança, em Lisboa.

SELF-UNCENSORED
Um projecto sobre formas contemporâneas de censura
Self-Uncensored é um projecto que propõe uma reflexão e uma tomada de consciência sobre formas contemporâneas de censura em contextos formalmente democráticos. Centra-se nos mecanismos de censura indirecta que conduzem à autocensura e à censura interiorizada, procurando identificar como as dinâmicas relacionadas com processos invisíveis de censura, se manifestam e se infiltram transversalmente, nas mais diversas áreas da sociedade.

Self-Uncensored foi concebido por Tânia M. Guerreiro e desenvolvido no âmbito do projecto Self-Mistake da associação ORG.I.A. – Organização Investigação e Artes.

Com início em 2018, o projecto Self-Mistake promove a investigação artística num contexto de experimentação e risco, nas áreas da dança e da performance contemporânea.

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Ficha artística e técnica:
Coreografia: Sepideh Khodarahmi
Participantes: Andrei Bessa, Asaf Aharonson, Catarina Keil, Dai Ida, Izabel Nejur, Sara Santervás, Siiri Kortelainen e Sofia Miguel Castro
Som: Neda Sanai
Moderação da conversa: Miguel Moita
Produção: ORG.I.A (SELF-MISTAKE)
Direção e curadoria: Tânia M. Guerreiro
Apoio à produção: Cintya Floriani 
Direção técnica: Ana Carocinho
Assessoria de imprensa: Levina Valentim
Parceiros: Teatro Ibérico, O Rumo do Fumo
Apoios institucionais: Câmara Municipal de Lisboa – Cultura, República Portuguesa – Cultura, Juventude e Desporto / Direção-Geral das Artes

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LOCAIS, DATAS E HORÁRIOS DE APRESENTAÇÃO:
Teatro Ibérico, Lisboa
23 de Novembro 2025, às 17h

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INFORMAÇÕES SOBRE BILHETEIRA:
Entrada livre sem marcação
M/6
 

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LINK PARA SITE:
https://self-mistake.pt/sm/self-uncensored-1/