Novo ciclo expositivo da Fundação Bienal de Arte de Cerveira inaugura com 3 exposições

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Novo ciclo expositivo da Fundação Bienal de Arte de Cerveira inaugura com 3 exposições
apoio da DGARTES

©Bruno-SILVA / Pego negro

Acácio de Carvalho e os ‘novos artistas’ Bruno Silva e Sebastião Castelo Lopes são os protagonistas do próximo ciclo expositivo da Fundação Bienal de Arte de Cerveira, o primeiro de 2022. A inauguração das exposições está agendada para o próximo dia 5 de fevereiro (sábado), às 16h00, no Museu Bienal de Cerveira.

Descrição:
Dispensando apresentações, Acácio de Carvalho é já um nome incontornável das Bienais Internacionais de Arte de Cerveira (BIAC). Em 2001, foi Prémio Aquisição Millennium BCP na XI BIAC, tendo vindo a colaborar desde então com a Fundação Bienal de Arte de Cerveira (FBAC) na criação de projetos artísticos de grande escala e em espaço público. São exemplo disso, em 2018, a obra “Assalto ao Castelo” e mais recentemente, em 2021, a instalação “Ilhas de Plástico”, desenvolvida no âmbito do projeto “LOW PLAST– a arte de reduzir o plástico” promovido pelo Aquamuseu do Rio Minho – Município de Vila Nova de Cerveira.
Com curadoria de Helena Mendes Pereira, esta que é a primeira exposição individual de Acácio de Carvalho no Museu Bienal de Cerveira, pretende ser tão diversa quanto a sua carreira artística, que conta já com 50 anos. No total, serão apresentados cerca de uma centena de trabalhos que contemplam os meios mais tradicionais como a pintura ou a gravura, tocando os recursos ao têxtil e novos formatos e media como a instalação, o vídeo ou a impressão digital.
“«Trompe-L’Oeil – Uma Ilusão Teatral» recupera o título do projeto de doutoramento de Acácio de Carvalho, considerando que esta exposição se apresenta como a síntese (possível) da extensa produção de um autor que atravessa os limites do tempo com a sua «inevitável (in)sustentabilidade»”, explica a curadora da exposição.

No exterior do Museu, duas instalações irão alertar o público para questões atuais como a sustentabilidade e o meio ambiente, assuntos que também circundarão a XXII Bienal Internacional de Arte de Cerveira (16 de julho a 31 de dezembro). A mostra estará patente até 19 de março.
 

Concurso Novos Artistas 2022
Com o objetivo de dar a conhecer criadores emergentes, o Concurso Novos Artistas apresenta até 2 de abril, na Galeria do Museu Bienal de Cerveira, os artistas Bruno Silva e Sebastião Castelo Lopes.
A pequena localidade de “Pego Negro” da freguesia de Campanhã, no Porto, dá nome à exposição de Bruno Silva. Com 38 anos, natural de Rio Tinto, o artista procura através da fotografia proporcionar um encontro com as fragilidades deste território rural e envelhecido. “Pego Negro pretende ser um ponto de partida e não é apenas sobre si. É também sobre a memória do local, sobre a sua erosão através do tempo e sobre a minha própria experiência, sobre a fotografia como meio e como as diferentes práticas podem afetar a nossa perceção visual”, explica o artista.
Já Sebastião Castelo Lopes, de 28 anos, natural de Lisboa, propõe uma conversa sobre a Arte e o Desenho através da exposição site specific “No céu todos, todos serão cegos”. Segundo o artista, o intuito é que a mostra levante questões como: “O que é isto que eu vejo? Porque está isto montado desta forma? O que é pedido ao espectador neste espaço? Qual é o papel do espectador na obra de arte?”.

De referir que a iniciativa é promovida no âmbito da candidatura “Fundação Bienal de Arte de Cerveira: a Arte Contemporânea integrada na sociedade e no mundo” (2020 – 2021 – Apoio Sustentado – Artes Visuais), que conta com o apoio da República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes. As exposições do “Concurso Novos Artistas 2022” poderão ser visitadas até ao dia 2 de abril.

 

 

 


Data de publicação: 01-02-2022