A Fundação Gulbenkian é o palco do primeiro momento do programa público CREPÚSCULOS, de Vampires in Space, o projeto de Pedro Neves Marques para a Representação Oficial Portuguesa na 59.ª Exposição Internacional de Arte – La Biennale di Venezia. O programa é comissariado por Filipa Ramos em diálogo com os curadores e artista do Pavilhão de Portugal.
O Centro de Arte Moderna apresenta cinco sessões que celebram talentos consagrados e emergentes, em Portugal e no estrangeiro, incluindo arte, música, cinema e ciência. CREPÚSCULOS são cinco sessões de partilha das intensidades, temas e interesses de Vampires in Space. São sessões queer, inclusivas, acessíveis e abertas à participação de diversas audiências, do público especializado das artes plásticas ao público mais jovem e mais idoso e ao público geral interessado em cinema, música, literatura e ecologia.
A sessão inaugural, uma colaboração de Vampires in Space com o Centro de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian, contextualiza a emergência e referências do projeto artístico e curatorial em Veneza através de uma série de eventos concebidos especificamente para os espaços da Fundação.
A primeira manifestação de Vampires in Space em Portugal é assinalada por uma conversa entre Benjamin Weil, Diretor do Centro de Arte Moderna da FCG, a dupla João Mourão e Luís Silva, curadores do Pavilhão de Portugal, e Filipa Ramos, curadora de Crepúsculos, a série de programas públicos de Vampires in Space.
“Crepúsculo Sonâmbulo” será a projeção de dois filmes de artista— Nosferasta, de Adam Khalil & Bayley Sweitzer com Oba, e A Mordida, de Pedro Neves Marques—que ecoam formas de contágio e transmissão em contextos tropicais entre passado e presente, história e identidade.
Considerando o papel que a poesia tem tido na exploração das variações linguísticas e contextuais da língua portuguesa, bem como na abordagem de questões de identidade e expressões de afetos, o segundo momento de Crepúsculos, intitulado “Crepúsculo Opúsculo”, será constituído por uma série de leituras de poesia nos jardins da FCG.
Seguir-se-á “Crepúsculo Tentáculo”, uma listening session crepuscular, também nos jardins da FCG com Haut, artista que explora o som como meio de ligação, e que realizou a música para Vampires in Space.
Investigando a relação entre a figura do vampiro e o animal que lhe serviu de referência, estabelecendo uma ponte entre arte, ciência e biologia, a sessão final, “Crepúsculo Vernáculo”, será um passeio-conversa com o biólogo Jorge Palmeirim em busca de reverberações, sinais e presenças de morcegos nos jardins da FCG.
Cinco manifestações crepusculares—entre a noite e o dia, o humano e o animal, o sónico e o visual, o local e o global—celebrando a diversidade de formas de hibridização coletiva através da sintonia e colaboração entre várias entidades culturais nacionais.
Conheça a programação completa no site da Fundação Calouste Gulbenkian e no site oficial do Projeto Vampires in Space.
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LOCAIS
Centro De Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa
5 de junho - das 15h às 23h - entrada gratuita
Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, São Miguel
Centro Internacional das Artes José de Guimarães, Guimarães
Batalha Centro de Cinema, Porto
Pavilhão de Portugal, Veneza
Pavilhão de Portugal na Bienal de Artes de Veneza
Organização e comissariado: Ministério da Cultura de Portugal - Direção-Geral das Artes
23 abril _ 27 novembro :: VENEZA
Data de publicação: 01-06-2022