Um Lugar para Transformar o Tempo - Formação com José Manuel Castanheira

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Um Lugar para Transformar o Tempo - Formação com José Manuel Castanheira
10 a 14 de julho, em Madrid

O Teatro de La Abadia, em Madrid, recebe entre 10 e 14 de julho uma formação ministrada por José Manuel Castanheira.

O arquiteto, cenógrafo e pintor, oferece uma viagem através dos seus processos criativos, que o próprio define como sendo a invenção de microgeografias.

A formação é dirigida a profissionais e/ou estudantes de cenografia, arquitetura, artes visuais, artes performativas e outras áreas do conhecimento (ciência, entre outras).

Programa

1 - UM LUGAR PARA O DESEMPENHO. Atlas de um teatro imaginário. A evolução da arquitectura teatral. O Teatro e a Cidade. O espectador esquecido.

2 - LABORATÓRIO DE CENOGRAFIA. Fluxos, fragmentação, complexidade visual e novos diagramas. Dramaturgia, investigação e ferramentas. Tempo de ensaio e espectáculos. Os limites do corpo. Desenho, modelos, pintura, cenografia e o mundo digital.

3 - UM MANUAL DE SOBREVIVÊNCIA DO CENÓGRAFO. Processos criativos. Histórias, mapas, museus e efemérides. Os livros dos cenógrafos.

4 - ENSINAR OU FORNECER. Mundos paralelos. Literatura e cinema. Modelo e desenho. Professores e novo glossário. Escola e ruínas. Riscos, ética e responsabilidade.

5 - PARA ONDE VAI TANTO TEMPO DESPERDIÇADO? A ler o mundo. Luz e silêncio. Neurociência, esquecimento e física quântica. O chão do palco, as salas de espera e a velocidade.

6 - Diálogos. Vida e obra do autor.

 

A formação consiste em 5 sessões, num total de 20h a decorrer entre as 10h e as 14h, para um total de 30 participantes.

Ao valor da inscrição aplica-se um desconto de 15% para rstudantes de cenografia.

Prazo para inscrições: 11 de junho de 2023.

 

Mais informações: 

https://www.teatroabadia.com/es/taller/1041/un-lugar-para-transformar-el-tiempo/

(+0034) 629 229 814

formacion@teatroabadia.com

 

"José Manuel Castanheira vive a cenografia como um trabalho intenso e multidisciplinar, onde a cada passo necessita de questionar o mundo e a humanidade; sempre a partir da dramaturgia, aspira a ser um apoio empenhado no diálogo com a encenação e a inteligência do espetador. Em cada um dos seus novos espaços, rejeita a ilustração a fim de estimular o pensamento e proporcionar aos intérpretes e encenadores verdadeiras obras abertas. Os seus desenhos de palco são também uma reflexão sobre o lugar do espetador, uma vez que a mudança da distância ou do ângulo de visão afeta sempre a sua perceção. Ele reivindica a criação cenográfica como um laboratório sobre a instabilidade das relações espetador-espetador, uma questão decisiva na evolução da arquitetura teatral. Num mundo em profunda transformação, traz também para o palco o choque entre natureza e cultura, um facto inseparável da sua experiência de vaguear por diferentes culturas. Uma abordagem prismática através do universo deste cenógrafo, que acrescenta reflexões teóricas e visões poéticas ao gesto plástico. Um professor com vasta experiência, que vê como o cansaço do mundo é projetado nas novas gerações, propõe novas possibilidades para a reinvenção da geografia, contribuições para a possibilidade de imaginar outro tempo, outros lugares."