Horus Trio e Trio Aro dão início ao Ciclo PortugalSom, inserido na Temporada de Concertos Antena 2, no próximo dia 29 de janeiro, pelas 19h, no Auditório Vianna da Motta, na Escola Superior de Música de Lisboa.
Este concerto é o primeiro de um programa de concertos abertos ao público, transmitidos pela Antena 2, com curadoria da Escola Superior de Música de Lisboa (ESML) e interpretação por músicos estudantes da ESML. Com uma periodicidade mensal e uma duração aproximada de 50 minutos, o programa procurará dar destaque a compositores e obras do catálogo da PortugalSom e divulgar novos intérpretes e compositores.
A DGARTES dá, assim, continuidade a uma série de iniciativas que têm como objetivo divulgar e tornar acessível o património da PortugalSom, aproximando a música de compositores e intérpretes portugueses do grande público e refletindo sobre a importância dos arquivos musicais na preservação, disseminação e compreensão da riqueza cultural e artística da música portuguesa.
Ouça o próximo andamento da PortugalSom.
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Programa:
Horus Trio | Leonor Marinho, oboé; Telmo Rocha, trompa; José Maria Couto, piano
Carl Reinecke (1824-1910) – Trio, Op. 188
I. Allegro moderato
II. Scherzo molto vivace
III. Adagio
IV. Finale: Allegro ma non troppo
Trio ARO | Diogo Cocharra, clarinete; Adriana Gonçalves, violoncelo; Miguel Perdigão, piano
António Pinho Vargas (1951) – Quatro ou cinco movimentos fugidios de água
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Mais informação: Horus Trio & Trio Aro | 29 janeiro | 19h00 | Antena 2 - RTP
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Próximo concerto
19 de fevereiro de 2024 | 19h00
Em direto na Antena 2
Ao vivo no Auditório Vianna da Mota, ESML (entrada livre)
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PortugalSom: Nota histórica
Nascido em 1978, como Discoteca Básica Nacional, este foi um projeto editorial criado pelos Serviços de Música da Secretaria de Estado da Cultura (então Direção-Geral da Ação Cultural), pela mão do seu Diretor, o Arq.º Romeu Pinto da Silva. O seu objetivo principal foi promover a divulgação da música erudita de autores (compositores e intérpretes) portugueses, contrariando a sua ausência no mercado discográfico e o distanciamento do grande público em relação à cultura musical erudita portuguesa. A partir de 1987, para facilitar um contacto mais direto com o público nacional e internacional, a Discoteca Básica Nacional foi substituída pela etiqueta PortugalSom. A sua coleção abrange os diversos tipos de música sinfónica, coral-sinfónica, de câmara, vocal e instrumental, mas também música tradicional, o que permitiu, ao longo dos anos, criar um catálogo com cerca de 130 títulos que ainda hoje é o que proporciona o leque mais amplo de obras dos compositores portugueses, integrando os mais prestigiados solistas e orquestras nacionais e também intérpretes e agrupamentos internacionais. Complementarmente, e aproveitando o amplo suporte áudio da etiqueta PortugalSom, em 2006 a Direcção-Geral das Artes, então Instituto das Artes, criou uma linha editorial que dava acesso, nacional e internacional, a partituras de obras de compositores portugueses, emergentes e consagrados, dos séculos XIX, XX e XXI, procurando inverter a escassa divulgação do repertório musical português junto do público especializado e de potenciais difusores (orquestras, agrupamentos musicais, estudantes e investigadores de música). A linha editorial de partituras terminou em 2010 e a discográfica em 2011.