Terminal aponta para uma ideia de fim, mas aponta também para uma ideia de interface, de ligação para outra dimensão, outra linguagem. Se queremos concentrar-nos, por um lado, na ideia da morte de uma certa visão da humanidade, que se encontra na devastação da natureza por toda a parte – essa festa despudorada do ser humano enquanto tudo arde -, queremos também atravessar o terminal para o futuro, procurando vislumbrar uma nova cosmogonia a emergir por força da ameaça da extinção humana.
Quatro actores e dois músicos habitam este terminal e contam-nos a sua história, antes que chegue o desfecho. Todos procuram saídas. Enquanto as inventam, adia-se o fim do mundo.
Que faremos quando tudo arde?
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FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA:
Encenação: Miguel Fragata
Texto: Inês Barahona e Miguel Fragata
Interpretação: Anabela Almeida, Carla Galvão, Miguel Fragata, Vasco Barroso e (música ao vivo) Hélder Gonçalves e Manuela Azevedo
Música: Hélder Gonçalves
Cenografia: Eric da Costa
Desenho de Luz: Rui Monteiro
Figurinos: José António Tenente
Assistência de encenação: Beatriz Brito
Produção executiva: Luna Rebelo e Sofia Bernardo
Comunicação: Martinho Filipe
Produção: Formiga Atómica
Co-produção: Cine-Teatro São Pedro de Alcanena, Lavrar o Mar, RTP - Rádio e Televisão de Portugal, Teatro Municipal de Ourém, Teatro Nacional Dona Maria II, Teatro Nacional São João, Teatro Virgínia, Teatro Viriato, Trigo Limpo teatro ACERT, Théâtre du Point du Jour
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LOCAIS, DATAS E HORÁRIOS DE APRESENTAÇÃO:
CLOITRE DES CELESTINS, AVIGNON, FRANÇA,
15,16,18,19,20 e 21 DE JULHO - 22H
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LINK PARA SITE):
WWW.FORMIGA-ATÓMICA.COM