Na próxima semana, dia 20 de novembro, o Catálogo GREENHOUSE, do projeto que representou Portugal na 60ª Exposição Internacional de Arte - La Biennale di Venezia, será lançado no Palazzo Franchetti, em Veneza. A publicação entrelaça textos de artistas, curadores e teóricos sobre temas de ecologia, identidade, história e diáspora em relação às práticas artísticas contemporâneas.
Olhando para o solo como um vetor do pensamento e da prática descoloniais, e inspirada no agrónomo e líder da luta de libertação na Guiné-Bissau e em Cabo Verde, Amílcar Cabral, a publicação reúne narrativas históricas de libertações em curso. A publicação analisa as práticas descoloniais contemporâneas e a imaginação de futuros possíveis no contexto do Antropoceno e das lutas contínuas contra o racismo estrutural e pelas reparações históricas. Os textos são entrelaçados com imagens da exposição que propõe uma ação colectiva através da criação de um “jardim crioulo” no interior do espaço expositivo. Situada na intersecção entre prática, teoria e pedagogia, Greenhouse baseia-se em quatro acções: Jardim (Instalação, Espaço e Tempo), Arquivo vivo (Movimento, Som e Performance), Escolas (Educação, História e Revolução), Assembleias (Público e Comunidades). Juntamente com esta ação, o “jardim crioulo” mistura um vasto leque de espécies vegetais, onde estas são transmissoras de saberes, de sobrevivência e de resistência, e praticantes da vida em liberdade.
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Apresentação do Catálogo
20 de novembro, entre as 17h e 18h
Palazzo Franchetti - S. Marco, Veneza
+ Conversa com as artistas-curadoras Mónica de Miranda e Sónia Vaz Borges
A Representação Oficial Portuguesa na 60ª Exposição Internacional de Arte - La Biennale di Venezia é comissariada pela DGARTES (Direção-Geral das Artes).
Data de publicação: 12.11.2024