Uma Redescoberta da PortugalSom em 33 episódios

PortugalSom
Uma Redescoberta da PortugalSom em 33 episódios
[Parceria DGARTES e Antena 2]

Imagem: Desenho aguarelado de Garizo do Carmo (capa do CD “Joly Braga Santos - Three Symphonic Sketches, Op. 34 | Elegy to Vianna da Motta, Op. 14 | Symphonic Variations on a Theme from Alentejo, Op. 18 - RDP Symphony Orchestra :: Álvaro Cassuto”  da Coleção PortugalSom

Estão disponíveis na RTP Play todos os episódios da rubrica semanal À Redescoberta da PortugalSom: Olhares sobre o património discográfico da música portuguesa, transmitidos pela Antena 2 entre maio de 2024 e fevereiro de 2025.

Com curadoria de Cristina Fernandes, o programa conduziu os ouvintes, ao longo de 33 episódios, num percurso pela vasta coleção de gravações deste importante património fonográfico, através do olhar de vários especialistas convidados.

As transmissões foram organizadas seguindo blocos temáticos, entregues aos/às especialistas Alexandre Delgado, Ana Telles, Cesário Costa, Filipa Cruz, Helena Marinho, Isabel Novais, Manuel Deniz Silva, Maria do Rosário Pestana, Pedro Junqueira Maia, Rui Vieira Nery, Tiago Manuel da Hora.

Os 33 episódios foram transmitidos por ordem temática, alternando diferentes épocas:

→ Compositores do séc XX (4 episódios): Fernando Lopes-Graça, por Manuel Deniz Silva e Tiago Manuel da Hora
→ Música Antiga (3 episódios): obras de António Teixeira, Rodrigues Esteves, Manuel Rodrigues Coelho, Carlos Seixas, Francisco Xavier Baptista, João de Sousa Carvalho, João Pedro Almeida Mota e outros, no âmbito da Música vocal sacra e profana, da Música de Tecla e da Música instrumental de conjunto, por Tiago Manuel da Hora;
→ Compositores entre os séculos XVIII – XIX (3 episódios): João Domingos Bomtempo, por Rui Vieira Nery
→ Compositores entre os séculos XIX – XX (3 episódios): Francisco de Lacerda e Óscar da Silva, José Vianna da Motta, por Rui Vieira Nery, Manuel Deniz Silva e Isabel Novais;
→ Compositores do século XX (8 episódios): obras de Luís de Freitas Branco, Cláudio Carneiro, Frederico de Freitas e Joly Braga Santos, por Ana Telles, Helena Marinho, Cesário Costa e Alexandre Delgado;
→ Compositoras do século XX (2 episódios): obras de Constança Capdeville, Maria de Lurdes Martins e Clotilde Rosa, por Helena Marinho;
→ Intérpretes/Gravações Históricas (4 episódios): com gravações do Maestro Pedro de Freitas Branco, por Cesário Costa, e interpretações das pianistas Helena Sá e Costa, Nella Maissa e Maria da Graça Amado da Cunha, por Filipa Cruz;
→ Música Regional Portuguesa (3 episódios): recolhas de Michel Giacometti e Fernando Lopes, por Maria do Rosário Pestana;
→ Vanguardas (3 episódios): obras de Filipe Pires e Cândido Lima, Jorge Peixinho e Emmanuel Nunes, José Lopes e Silva e Isabel Soveral, por Pedro Junqueira Maia.

Aproximar a música de compositores e intérpretes portugueses do grande público foi um dos principais objetivos desta parceria entre a Direção-Geral das Artes e a Antena 2. A iniciativa pretendeu ainda estimular a reflexão sobre a importância dos arquivos musicais na preservação, disseminação e compreensão da riqueza cultural e artística da música portuguesa.

A Redescoberta da coleção PortugalSom continuará a sua viagem por outros percursos, com outras vozes e com um novo andamento.

 


PORTUGALSOM
NOTA HISTÓRICA

Nascido em 1978, como Discoteca Básica Nacional, este foi um projeto editorial criado pelos Serviços de Música da Secretaria de Estado da Cultura (então Direção-Geral da Ação Cultural), pela mão do seu Diretor, o Arq.º Romeu Pinto da Silva. O seu objetivo principal foi promover a divulgação da música erudita de autores (compositores e intérpretes) portugueses, contrariando a sua ausência no mercado discográfico e o distanciamento do grande público em relação à cultura musical erudita portuguesa. A partir de 1987, para facilitar um contacto mais direto com o público nacional e internacional, a Discoteca Básica Nacional foi substituída pela etiqueta PortugalSom. A sua coleção abrange os diversos tipos de música sinfónica, coral-sinfónica, de câmara, vocal e instrumental, mas também música tradicional, o que permitiu, ao longo dos anos, criar um catálogo com cerca de 130 títulos que ainda hoje é o que proporciona o leque mais amplo de obras dos compositores portugueses, integrando os mais prestigiados solistas e orquestras nacionais e também intérpretes e agrupamentos internacionais. Complementarmente, e aproveitando o amplo suporte áudio da etiqueta PortugalSom, em 2006 a Direcção-Geral das Artes, então Instituto das Artes, criou uma linha editorial que dava acesso, nacional e internacional, a partituras de obras de compositores portugueses, emergentes e consagrados, dos séculos XIX, XX e XXI, procurando inverter a escassa divulgação do repertório musical português junto do público especializado e de potenciais difusores (orquestras, agrupamentos musicais, estudantes e investigadores de música). A linha editorial de partituras terminou em 2010 e a discográfica em 2011.


 

 

 


Data de publicação: 20.02.2025