DGARTES apoia primeira Bienal de Arte e Cultura de Bissau [maio, Guiné-Bissau]

apoio às artes
DGARTES apoia primeira Bienal de Arte e Cultura de Bissau [maio, Guiné-Bissau]
cooperação internacional

Fotografia de Kristin Bethge
 

A Direção-Geral das Artes (DGARTES) apoia a participação de Portugal na "Mundanidade: Identidades em liberdade." - 1.ª Bienal de Arte e Cultura da Guiné-Bissau, a decorrer até 31 de maio em vários espaços de Bissau.

Através de um Acordo de Cooperação Internacional celebrado com a Fundação Bienal MOAC BISS (responsável pela organização da iniciativa), a DGARTES financia a programação portuguesa em três áreas curatoriais. Na área das artes plásticas e visuais, Portugal participa com a programação de exposições de Mónica de Miranda e de Joana Vasconcelos; na área das artes performativas e da imagem em movimento, serão apresentadas as produções «Arus Femia» de Zia Soares (com as participações de Zia Soares, António Castelo, Camila Beirão dos Reis, Carolina Caramelo, Cláudia Sevivas, Neusa Trovoada, Vânia Doutel Vaz, Xullaji, Aoaní Salvaterra, Izária Sá Lisboa, Ulé Baldé, Sara Fonseca da Graça) e «Aurora Negra» de Aurora Negra (Isabél Zuaa, Cleo Diára e Nádia Yracema, entre outros participantes); na área da música, serão apresentados espetáculos de Alana Sinkey e Selma Uamousse.

A 1.ª Bienal de Arte e Cultura da Guiné-Bissau pretende abrir um novo capítulo na produção cultural do país através da promoção da arte contemporânea. Divulgar novos criadores e contribuir para favorecer a criação de um ecossistema cultural que aposte na mobilidade dos artistas são alguns objetivos da iniciativa, que se assume como um espaço de diálogo com o mundo.

O programa, que conta com cerca de 60 atividades e mais de 50 convidados internacionais, inclui uma mostra de cinema, lançamentos de livros, espaços de dança, teatro, gastronomia, residências artísticas, sessões de pintura, fotografia e debates públicos. Agrupada por temas, a programação conta com a curadoria do artista plástico Nu Barreto na área das artes visuais e com coordenação do realizador e ator Welket Bungué nas áreas das artes performativas. As atividades na área da literatura estão sob a responsabilidade da professora universitária e linguista Zaida Pereira e na área da música a curadoria está a cargo da cantora e jornalista Karyna Gomes. As conferências sobre políticas públicas têm curadoria do sociólogo Antonio Spencer Embalo.

O título da Bienal ("Mandjuandadi") é uma referência à tradição guineense que consiste em espaços de convívio e socialização, sobretudo entre as mulheres, que se juntam em rodas comunitárias para, através da música e da dança, partilharem histórias e exprimirem opiniões.

Tendo em conta a relevância do contexto programático e de acolhimento propiciado pela Bienal, o apoio da DGARTES assume-se como um fator estratégico, no quadro da política externa portuguesa, para o intercâmbio de Portugal no espaço cultural e geopolítico da lusofonia, nomeadamente nos países da África, reforçando, assim, a nossa projeção internacional.

 

 

 


Data de publicação: 02.05.2025