Narrativensaio-AC apresenta “Anónimo não é nome de mulher” em São Paulo

Internacionalização
Narrativensaio-AC apresenta “Anónimo não é nome de mulher” em São Paulo
com o apoio da DGARTES

Créditos fotográficos: Teresa Pacheco Miranda

Entre 14 e 22 de agosto, a Narrativensaio-AC vai apresentar em São Paulo, Brasil, “Anónimo não é nome de mulher”, uma criação que parte de vidas reais para resgatar histórias silenciadas de mulheres internadas em hospícios durante regimes opressores. Com texto de Mariana Correia Pinto e encenação de António Durães, a peça foca temas como “amor e violência, loucura e verdade, fama e solidão, violência e feminismo” e é interpretada por Luisa Pinto e Maria Quintelas.

A primeira apresentação no contexto desta digressão em São Paulo decorrerá no Centro Cultural Walmor Chagas (na cidade de S. J. dos Campos), no dia 14 de agosto, seguindo-se apresentações no Teatro Flávio Império, no dia 16, no Teatro Municipal Mauá (cidade de Mauá), no dia 20, e no Teatro Sérgio Cardoso, no dia 22 de agosto.

“Anónimo não é nome de mulher” é uma coprodução Narrativensaio-AC e Casa das Artes de Famalicão, com o apoio da República Portuguesa – Cultura, Juventude e Desporto / Direção-Geral das Artes.


Anónimo não é nome de mulher

“Regimes opressores forçaram o internamento de mulheres em hospícios. Dadas como loucas por desafiarem as normas, eram presas, torturadas, esquecidas. Milhares morreram. Partindo dessas vidas reais, Anónimo não é nome de mulher resgata histórias silenciadas e confronta-nos com resquícios de um tempo não muito longínquo. No hospício de Santa Teresa, duas mulheres internadas debatem-se com as suas dores, dúvidas e sonhos em cacos. Uma trabalhadora testemunha o impensável e questiona o seu papel. Uma mãe espera. Uma médica reduz pacientes a números. Uma autarca zela pela “máquina” oleada do regime. Naquele lugar desumanizado, surge, no entanto, esperança: poderá a bondade vencer a opressão? Enquanto estas vidas se enovelam, outra mulher narra a sua história. Amor e violência, loucura e verdade, fama e solidão, violência e feminismo. A História aqui tão perto, perigosamente perto. Por dentro de nós”.


Ficha artística e técnica

Texto – Mariana Correia Pinto
Encenação – António Durães
Assistência de encenação – Joaquim Gama
Interpretação – Luisa Pinto e Maria Quintelas
Composição e interpretação musical – Cristina Bacelar
Espaço cénico – António Durães
Figurinos – Composição coletiva
Luz – Francisco Alves
Créditos Fotográficos – Teresa Pacheco Miranda


Mais informações

www.narrativensaio.pt

 

 

 


Data de publicação: 07.08.2025