O livro Alma Lavra vai ser apresentado em Lisboa, no dia 20 dezembro de 2025, às 17h, na Casa do Alentejo. A sessão conta com apresentação de Dora Nunes Gago e participação do Grupo Coral da Mina de S. Domingos.
Alma Lavra nasce de um gesto de escuta na Mina de S. Domingos. A partir do encontro com a comunidade, Margarida Azevedo transforma o vivido em linguagem: escuta, escreve, fotografa, devolve. O projeto torna-se um exercício de criação partilhada.
Entre o real e o simbólico, o livro constrói uma cartografia de escuta e de afetos, um território onde a memória e o corpo se entrelaçam. Reúne crónica, poesia, microcontos, ensaio e definições poéticas, compondo uma narrativa múltipla sobre o interior, a solidão, a pertença e o gesto de criar com o outro.
As vozes da Mina — as que ficaram, as que partiram e as que ainda ecoam — emergem aqui sob a forma de palavras, imagens e silêncios. Cada texto é uma tentativa de restituição: devolver à terra e às pessoas o seu próprio valor narrativo.
Alma Lavra é, acima de tudo, um livro sobre o poder da escuta como ato artístico e político. Uma travessia entre o íntimo e o coletivo, onde a criação se confunde com o ato de permanecer.
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Título:
Alma Lavra — Mina de S. Domingos
Conceito e textos:
Margarida Azevedo
Fotografias:
Todas as fotografias são de Margarida Azevedo com exceção da
fotografia da página 188 que é da autoria de Herlander Almeida
Design gráfico e capa:
Ricardo Leiria
Revisão de texto:
Marta Ferreira
Entrevistados para os microcontos:
Ana Luísa Martins (Bé), Carolina Álvaro, Conceição Batista,
Custódia Lampreia, Fátima Santos, José Pereira, Maria dos Anjos
Gonçalves, Maria Fernanda Teixeira, Nuno Martins e Reinaldo Seno.
Edição:
Novembro de 2025
Impressão:
Sersilito – Empresa Gráfica, Lda.
ISBN:
978-989-8640-21-5
Depósito Legal:
556917/25
Tiragem:
500 exemplares
Edição:
Câmara Municipal de Mértola e Margarida Azevedo
Apoios:
República Portuguesa – Cultura, Juventude e Desporto / Direção-Geral das Artes
BILHETEIRA
Entrada gratuita
ACESSIBILIDADE
A apresentação pública garante o acesso a pessoas com deficiência