“O olho perdido de Camões”, de Nelson Monforte, 18 a 22 setembro, Lisboa
© Tatiana Lages
Inspirado na obra de Luís de Camões, especialmente “Os Lusíadas”, “O olho perdido de Camões” (de Nelson Monforte) celebra os 500 anos do poeta e os 50 anos da democracia portuguesa. Estreada no MNAC (Museu Nacional de Arte Contemporânea Chiado) com parcerias escolares e a cooperação da RTCP – Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses, a peça promove diálogos sobre diversidade, multiculturalismo, identidade, liberdade e inclusão, revelando “as cicatrizes do passado colonial, os anseios por liberdade e justiça do 25 de abril e os desafios contemporâneos que moldam a sociedade portuguesa”, num cenário de “performances físicas arrebatadoras, projeções audiovisuais e uma atmosfera envolvente”.
O espetáculo será apresentado entre 18 e 22 de setembro de 2024 em Lisboa, no Auditório da Biblioteca Orlando Ribeiro (dia 18, às 21h), no Auditório da Biblioteca de Marcial (dias 19, 20 e 21, às 21h, e dia 22, às 17h).
SINOPSE
“O OLHO PERDIDO DE CAMÕES” é um espetáculo teatral que mergulha nas profundezas da identidade portuguesa, entrelaçando os fios do passado e do presente para tecer uma narrativa impactante. No ano do centenário do nascimento de Camões e do 50.o aniversário do 25 de abril, esta obra surge como uma reflexão profunda sobre a trajetória do país e os desafios que ainda persistem. Inspirado na grandiosidade da obra de Luís de Camões, especialmente “Os Lusíadas”, o espetáculo funde elementos contemporâneos com a poesia épica clássica, trazendo à superfície a força e as contradições da identidade nacional. Numa abordagem estética intensa e visceral, a encenação conduz-nos por um labirinto de emoções, onde mitos e símbolos se entrelaçam numa experiência teatral única. Através de uma linguagem poética e simbólica, enviado para a guerra, Camões é confrontado com as atrocidades e o sofrimento humano. As batalhas e a dor vivenciadas moldam a sua visão do mundo, despertando uma consciência crítica e uma profunda compreensão da fragilidade da existência. É neste contexto que a sua escrita ganha uma nova dimensão, refletindo uma experiência pessoal e injustiças que testemunhou. “O OLHO PERDIDO DE CAMÕES” revela as cicatrizes do passado colonial, os anseios por liberdade e justiça do 25 de abril e os desafios contemporâneos que moldam a sociedade portuguesa. Num cenário de performances físicas arrebatadoras, projeções audiovisuais e uma atmosfera envolvente, somos convidados a refletir sobre a nossa própria condição humana e os conflitos que nos rodeiam. É para uma jornada teatral que desafia convenções, quebra barreiras e desperta questionamentos profundos; “O OLHO PERDIDO DE CAMÕES” transcende o tempo e o espaço, fundindo a memória coletiva com as urgências do presente. Uma experiência intensa que nos faz mergulhar nas camadas mais profundas da identidade portuguesa, convidando-nos a repensar o passado, a reconstruir o presente e forjar um futuro mais inclusivo e transformador. Um convite a embarcar nesta viagem teatral arrebatadora, onde o passado encontra o presente, a poesia se funde com a contemporaneidade e a tragédia se transforma em questionamentos profundos sobre a nossa essência como povo e nação. “O OLHO PERDIDO DE CAMÕES” é um convite à reflexão, à emoção e à redescoberta da nossa história e identidade comum que convida o público a refletir sobre a condição humana, os desafios da liberdade artística e a importância da expressão criativa na construção de uma sociedade mais justa e livre. Através da jornada de Camões, somos convidados a explorar as profundezas da alma humana e a valorizar a força transformadora da arte.
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
DRAMATURGIA E ENCENAÇÃO: NELSON MONFORTE
ELENCO: LUIZ GUARNIERI E GONÇALO ANDRÉ
SERVIÇO EDUCATIVO: ISABEL PARREIRA
PSICODRAMA/ PSICOLOGIA: HELDER OLIVEIRA
FOTOS: TATIANA LAGES
LUMINOTÉCNICA E SONOPLASTIA: NELSON MONFORTE
ASSISTÊNCIA TÉCNICA/ PRODUÇÃO: ANDERSON OLIVEIRA
LOCAIS, DATAS E HORÁRIOS
2024
18 de setembro, às 21h: Auditório da Biblioteca Orlando Ribeiro, em Lisboa
19, 20 e 21 de setembro, às 21h: Auditório da Biblioteca de Marcial, em Lisboa.
22 de setembro, às 17h: Auditório da Biblioteca de Marcial, em Lisboa.
BILHETEIRA
Venda de Bilhetes em www.bol.pt
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA
M/12
ACESSIBILIDADE
Espetáculo acessível a pessoas com deficiência e mobilidade reduzida)
MAIS INFORMAÇÕES
Apoio: República Portuguesa - Cultura / Direção-Geral das Artes