Projeto EIRA apresenta: recriação sopa dos pobres / Associação Movimento Incriativo, 14 dezembro, Arcos de Valdevez
"Em 1924, Ponte da Barca assistiu ao início da distribuição da emblemática "Sopa dos Pobres". Este marco significativo na vivência comunitária do Alto Minho será celebrado pela Associação Movimento Incriativo, em parceria com o Município de Ponte da Barca, através de uma recriação desta prática solidária destinada a apoiar pessoas e famílias mais desfavorecidas.
A iniciativa, inspirada nas vivências de alguns dos atores participantes, em textos e excertos do jornal “Povo da Barca” e na poesia de autores consagrados sobre o tema da pobreza será acompanhada por momentos musicais inéditos, baseados na memória coletiva dos cantares da região. As canções são originais de Orlando Costa e serão interpretadas por participantes que integram a comunidade local.
A peça conta com a participação especial de utentes da Santa Casa da Misericórdia de Ponte da Barca, das Cantadeiras de S. Martinho de Crasto e do Grupo de Teatro "Vidas a Corar - Cultura para Todos”.
O objetivo passa por mobilizar a Comunidade, reunindo associações, IPSS e os barquenses de todas as idades, num espaço de reflexão e celebração da cultura minhota. A música popular, como expressão de identidade e memória coletiva, ocupa um lugar central, conectando passado e presente e promovendo o espírito solidário e criativo de Ponte da Barca.
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Esta ação, inserida no evento "EmBARCA no Natal", promovido pelo Município de Ponte da Barca, explora a cultura e tradições rurais do Minho, celebrando o legado cultural da memória coletiva do Alto Minho.
Coordenação Artística:
António Rocha com uma grande experiência em direção artística, música e práticas performativas multidisciplinares que integram dança, teatro e música, é reconhecido pelo seu trabalho em cruzamentos culturais e pela exploração do corpo no espaço performativo. Autodidata em música e membro ativo do coletivo MInC, tem liderado projetos que promovem o diálogo entre música, movimento e memória coletiva. A sua abordagem colaborativa e o envolvimento em espetáculos centrados no território e no imaginário popular tornam-no a escolha ideal para liderar a coordenação artística desta ação. No âmbito da recriação da "Sopa dos Pobres", António desempenha um papel essencial na articulação entre teatro, música e performance.
Ana Costa, responsável pela orientação pedagógica e pela criação do texto original do evento, assegura que as atividades sejam acessíveis, inclusivas e envolventes para todos os públicos. Com um papel essencial na mediação das histórias e memórias locais, Ana lidera a recolha e a partilha de relatos das comunidades, transformando-os na base criativa da performance. Além disso, a sua experiência em narrativa e pedagogia garante uma encenação autêntica e profundamente conectada com o imaginário e a vivência coletiva da região.
Produção:
Cantadeiras de S. Martinho de Crasto desempenham um papel fundamental na recriação da "Sopa dos Pobres", trazendo ao evento a autenticidade e a riqueza da música tradicional minhota. Representando a memória viva da freguesia de São Martinho de Crasto, no concelho de Ponte da Barca, este grupo contribui com cantares que evocam o imaginário e as vivências do Alto Minho, ligadas ao trabalho rural, às tradições religiosas e às festividades comunitárias.
Grupo Cultura para Todos constituído pelos utentes identificados e acompanhados pelo Gabinete de Ação Social do Município de Ponte da Barca, assume um papel de destaque na recriação da "Sopa dos Pobres". Este grupo representa a diversidade e a inclusão social, reforçando o compromisso do evento com a valorização da comunidade e a participação ativa de todos os seus membros, serão os atores do evento.
Mariana Campos, como bailarina e percussionista na área da folk, Mariana tem uma forte conexão com a cultura popular e a tradição rural, demonstrada no GEFAC e nas Jornadas de Cultura Popular. A sua experiência com dança e percussão tradicional e o seu conhecimento em produção de eventos culturais são valiosos neste evento
Rafael Freitas, músico multi-instrumentista com enfoque na música tradicional e ativismo cultural, Rafael é também formador de instrumentos tradicionais e produtor de eventos folclóricos. A sua experiência com grupos folclóricos e criação de workshops ligados à música tradicional são um complemento essencial à produção, contribuindo para uma execução autêntica e alinhada com as tradições culturais do Minho.
Público-Alvo: aberto a todas as idades, com foco em pessoas interessadas na cultura minhota e na preservação do património rural.
LOCAIS, DATAS E HORÁRIOS
14 de dezembro, às 21h,
Praça da República, Arcos de Valdevez
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA
M/6
MAIS INFORMAÇÕES
www.facebook.com/movimentoincriativo
Apoio: República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes (Programa de Apoio em Parceria - Arte e Coesão Territorial)