O Projeto Pedagógico das Comédias do Minho apresenta o espetáculo de teatro “MESA”, uma criação de Catarina Requeijo, com interpretação de Ana Valente e Victor Yovani, destinado a crianças a partir dos 6 anos e famílias, que teve como ponto de partida o livro “Uma Mesa é uma Mesa. Será?”, da editora Planeta Tangerina. O espetáculo “MESA” é uma coprodução das Comédias do Minho, da Materiais Diversos e do LU.CA (Teatro Luís de Camões). O espetáculo vai circular  por todo o Vale do Minho, Cartaxo (inserido no Festival Materiais Diversos) e Lisboa (inserido na programação do LU.CA).

"Mesa: substantivo comum, feminino, singular, e concreto. SeráUma mesa é muito mais do que isso. É o lugar de uma infinidade de ações, individuais ou coletivas. À mesa escreve-se, come-se, conversa-se, desenha-se, opera-se, constrói-se, celebra-se, vota-se e ensaia-se.
Há mesas de vários materiais, tamanhos e feitios, mas o que mais faz variar este objeto é o modo como cada um se relaciona com ele. Não há certo nem errado, só diferentes formas de olhar. Uma mesa é uma mesa, mas pode sempre ser outra coisa!
Tendo como ponto de partida o livro “Uma mesa é uma mesa. Será?”, da Planeta Tangerina, e as pesquisas realizadas em contexto escolar, este espetáculo destinado a crianças do 1º ciclo, pretende explorar este objeto não só na sua dimensão utilitária, mas também nas suas dimensões simbólica e afetiva. Ao longo do espetáculo, duas personagens servem-se da mesa para viajar entre o passado, o presente e o futuro, convocando os lugares da imaginação e da memória."

/
FIicha artísitica:
Encenação: Catarina Requeijo
Texto: Catarina Requeijo com excertos de José Eduardo Agualusa, Patrick Süskind e Lewis Carroll
Interpretação: Ana Valente e Victor Yovani
Cenografia e figurinos: Maria João Castelo
Desenho de luz: Vasco Ferreira
Pesquisa em contexto escolar na área da expressão dramática: Catarina Requeijo e Manuela Pedroso
Pesquisa em contexto escolar na área da Filosofia: Rita Pedro
Coprodução: Comédias do Minho, Materiais Diversos e LU.CA

Catarina Requijo
Nasceu em 1973, em Angola. Licenciada em Bioquímica pela Universidade de Coimbra.
Tem o curso de formação de atores da Escola Superior de Teatro e Cinema.
Iniciou o seu percurso teatral em 1990 no TEUC. Como atriz, trabalhou com Konrad Zschiedrich, Luís Castro, Tiago Rodrigues, Luís Miguel Cintra, Luís Gaspar, Nuno Cardoso, Marcos Barbosa, Madalena Vitorino, Jorge Andrade, António Pires, Cristina
Carvalhal, Miguel Moreira e Giacomo Scalisi. Participou em algumas séries televisivas e em curtas-metragens para cinema. Encenou o espetáculo Sagrada Família, de Jacinto Lucas Pires. Iniciou o seu contacto com projetos para a infância em 2000 no CPA (CCB) sob a orientação de Madalena Vitorino. Criou vários objetos para a infância em articulação com criadores de outras áreas artísticas, até ao ano de 2007. Foi júri do Festival Panos - Culturgest, entre 2006 e 2017. Em 2008 começa a sua colaboração com o programa Descobrir da Fundação Calouste Gulbenkian, onde desenvolveu várias visitas, oficinas e conteúdos pedagógicos e participou em projetos como “Pequeno Grande C”, “Ciência em Cena” e “10x10”.
Em 2011 criou (e interpretou) o seu primeiro espetáculo para a infância “Amarelo”, um espetáculo para crianças dos 3 aos 6 que se manteve em digressão até 2016.
Em 2012 criou e interpretou o espetáculo “A Grande Corrida” (Fundação Calouste Gulbenkian e  Agecop), apresentado em várias instituições.
Em 2016, encenou, com o grupo de Teatro da Escola Rainha Dona Leonor, o espetáculo “Amor Médico”, a partir de Moliére, apresentado no Museu Gulbenkian.
Foi responsável pela encenação dos espetáculos do projeto Boca Aberta, dirigidos a público do pré-escolar, produzido pelo TNDM II (2015) em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa, nas edições de 2015-16 e 2016-17. Ainda em 2017, encenou e interpretou o espetáculo “Muita tralha pouca tralha”, uma co-produção Teatro Maria Matos e Formiga Atómica.

Comédias do Minho: um projeto artístico que vai muito além do teatro
O projeto Comédias do Minho é raro e precioso por múltiplas razões. Desde logo pelo seu nascimento: cinco presidentes de Câmara (Melgaço, Monção, Paredes de Coura, Valença e Vila Nova de Cerveira) decidem que, saciadas as ditas necessidades básicas das suas populações, o passo seguinte foi criar uma companhia de teatro que pudesse levar o teatro às aldeias. A eles junta-se o Crédito Agrícola enquanto promotor, a VentoMinho como mecenas, e o Estado como financiador, criando juntos condições para o crescimento desta singular ideia. 
As Comédias, como são conhecidas no território, é agora um projeto artístico que se desenha e articula em três eixos: a Companhia de Teatro, O Projeto Pedagógico e o Projeto Comunitário. 
A Companhia continua a levar o teatro às aldeias, com itinerâncias de 20 apresentações por espetáculo, que podem ter lugar num Cineteatro, numa Junta de Freguesia ou numa aldeia abandonada. 
O Projeto Pedagógico abrange todas as escolas do território, tornando impossível que uma criança ou jovem em idade escolar, do Vale do Minho, não seja tocado pela sua programação regular. Espetáculos, formações e oficinas são pensados para todos: alunos, professores, crianças e famílias.
O Projeto Comunitário tem como núcleo de atividade cinco grupos de teatro de amadores, dirigidos pelos atores residentes da Companhia e que, anualmente, desenvolvem novas criações. Este eixo vive também da estreita relação entre as Comédias do Minho e as associações culturais do território, num trabalho contínuo de relação e proximidade.

/
Locais, datas e horários de apresentação:
Centro Cultural Paredes de Coura
25 nov |15h30
Casa da Cultura Melgaço
01 dez | 15h
Biblioteca Municipal  Monção
12 jan | 15h
Biblioteca Municipal Valença
26 jan | 11h
Biblioteca Municipal Vila Nova de Cerveira
02 fev | 11h
Entrada gratuita M/6
Duração: 45 min

/
Mais informações:
http://www.comediasdominho.com/portfolio/espetaculo-mesa/