Soprano portuguesa Laura Matadinho é uma das vencedoras do Prémio Jovem Intérprete da Iberorquestras Juvenis 2024

Cooperação Ibero-Americana
Soprano portuguesa Laura Matadinho é uma das vencedoras do Prémio Jovem Intérprete da Iberorquestras Juvenis 2024
Iberorquestras Juvenis

O Programa Iberorquestras Juvenis anunciou os resultados do Prémio Projeto Comum – Agrupamento Jovem Iberorquestras Juvenis 2024 e do Prémio Jovens Intérpretes Iberorquestras Juvenis 2024, uma competição internacional que visa reconhecer e celebrar o talento emergente dos jovens músicos da comunidade ibero-americana.

No primeiro ano de participação portuguesa desde a adesão de Portugal ao Programa Iberorquestras Juvenis em 2023, a soprano Laura Matadinho foi galardoada com o Prémio Jovem Intérprete na categoria de vocalista. A cantora lírica de 21 anos, que integra o agrupamento musical Nova Era Vocal Ensemble, dirigido pelo Maestro João Barros, concluiu recentemente o Curso Secundário de Canto nas classes de António Wagner e Ana Paula Russo na Escola Artística de Música do Conservatório Nacional, encontrando-se neste momento a frequentar a Licenciatura em Canto Lírico no Conservatório de Música “G. Verdi” de Milão.

A decisão foi tomada por um júri Ibero-Americano especializado, que deliberou cuidadosamente para selecionar os vencedores, com base no mérito do currículo e vídeo representativo do desempenho musical do candidato.

O Prémio Jovens Intérpretes contempla três categorias: intérprete de instrumento, vocalista e intérprete de instrumento tradicional. A DGARTES foi responsável pela pré-seleção de três candidatos, um por cada categoria, de entre as candidaturas submetidas.

Foi atribuído um prémio por cada país-membro participante do Programa Iberorquestras Juvenis que consiste num diploma de mérito e no valor de 1.000 (mil) euros para o vencedor. O prémio está aberto a intérpretes com idades entre os 12 e os 22 anos, que integrem agrupamentos musicais nacionais e se destaquem pelo seu contributo artístico e impacto social nas suas comunidades.

Entre as candidaturas apresentadas pelos países membros, foi também selecionado o Prémio Projeto Comum – Agrupamento Jovem, no valor de 5.000 (cinco mil) euros, com uma novidade este ano: dado o elevado nível dos grupos apresentados ano após ano, o programa gerou um segundo prémio, no valor de 3.000 (três mil) euros, que foi atribuído ao segundo grupo melhor avaliado pelo Júri.

O primeiro galardão foi atribuído ao Agrupación Música Ensamble -Jessica Báez do Chile, ficando em segundo lugar o Ensamble Huasteco Comunitario “Cántaros de Sol” representando o México. Para este prémio podem candidatar-se agrupamentos musicais com uma trajetória mínima de três anos de atividade, tendo a DGARTES igualmente selecionado o agrupamento que representou Portugal, de entre as candidaturas submetidas, e que concorreu posteriormente a nível internacional.

Os concursos inserem-se no âmbito do Programa Iberorquestras Juvenis, que promove a música como uma ferramenta de inclusão social e cultural, incentivando a cooperação entre os países da Ibero-América através de iniciativas orquestrais e corais para jovens.

Operacionalizado pela DGARTES - sendo o Diretor-Geral das Artes o representante nacional no Conselho Intergovernamental -, integram o Iberorquestras Juvenis a Argentina, Costa Rica, Cuba, Chile, Equador, El Salvador, Espanha, Guatemala, Honduras, México, Panamá e Uruguai. Portugal foi o primeiro país de língua portuguesa a aderir a este programa de cooperação Ibero-Americana, em maio de 2023.