“TSUGI” (do japonês: reparar, ligar, unir), parte do encontro, diálogo criativo e intercâmbio artístico, entre um grupo de 25 intérpretes não profissionais, com mais de 55 anos e seniores, das regiões de Paris e de Lisboa, potenciando através do movimento, a experiência de vida e a diversidade de todos os participantes, num movimento de conexão e celebração da dança. O ‘kintsugi’ técnica milenar japonesa, que consiste em reparar e ligar peças quebradas de cerâmica através de uma liga dourada, inspira o título e identidade deste projecto coreográfico.

A Representação Oficial Portuguesa na 18ª Exposição Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza abriu as portas ao público no passado sábado e já contou com a visita de mais de duas mil e quinhentas pessoas, entre as quais profissionais da área, estudantes e investigadores, galeristas, jornalistas, famílias e público em geral, vindas de todo o mundo.

Já são conhecidos os resultados da edição de 2022 do Apoio a Projetos – Internacionalização. É proposto apoio financeiro a 80 projetos artísticos, estando prevista a realização de atividades em 39 países, com destaque para o Brasil (28 projetos), Espanha (21), Cabo Verde (10), França (7), Alemanha (6) e Japão (3).

Destaca-se a predominância das áreas da música (28 projetos) e do teatro (26), a que se seguem as áreas do cruzamento disciplinar (11), dança (9) e artes plásticas (3), e, com menor expressão, as artes de rua (1), novos media (1) e ópera (1).

O projeto FERTILE FUTURES, com curadoria de Andreia Garcia e curadoria adjunta de Ana Neiva e Diogo Aguiar, desafiou sete equipas de projeto a imaginar os reservatórios de água do futuro. O resultado vai poder ser visto a partir deste sábado no Palácio Franchetti, onde está instalado o Pavilhão de Portugal.

A exposição propõe o debate sobre a escassez de água doce em Portugal, sugerindo soluções para um futuro mais sustentável que pretende responder ao tema geral da Bienal "O Laboratório do Futuro" com curadoria de Lesley Lokko.

A Companhia de Dança de Almada apresenta o novo trabalho de Bruno Duarte, "Carbono" (work in progress), no Wachsfabrik Art Center (Colónia, Alemanha), no dia 21 de maio, às 15h (hora local), com o apoio da Direção-Geral das Artes.

Neste novo trabalho, Bruno Duarte propõe-se cruzar o seu universo coreográfico com o domínio artístico de outro criador, tomando como base concetual o trabalho do artista multidisciplinar Horácio Frutuoso (1991). 

O projeto “A palavra da música” aborda as relações que o repertório instrumental erudito português das últimas décadas estabelece com textos poéticos ou de ficção. O poder da palavra está na génese de várias obras musicais, e este projeto pretende explorar as múltiplas leituras que os textos e as obras encerram, potenciando novas formas de os dizer, ouvir, ver e sentir.

Artistas e/ ou agentes culturais de qualquer um dos 17 países membros do Programa Iberescena poderão, ainda, participar ― até 21 de abril ― no questionário "O futuro da mobilidade das Artes Cénicas na Ibero-América", iniciativa que recolheu, numa primeira fase, mais de 1.500 participações de atores, dramaturgos, bailarinos, coreógrafos, intérpretes, diretores, produtores, associações culturais, técnicos, designers, entre outros profissionais das artes.  

Gustavo Costa, Henrique Fernandes e Raquel Castro estreiam "oCo" no dia 16 de abril, no Space21 - Experimental Music & Sound Art in Slemani (Iraque), um festival que tem vindo a afirmar-se internacionalmente, não só pela sua situação geográfica (fora dos tradicionais centros de difusão de arte sonora) mas, também, pela sua ligação estrutural com uma rede de cooperação que inclui o festival Irtijal, em Beirute (Líbano), o Festival Borderline, em Atenas (Grécia) e o Breach Festival, em Nicósia (Chipre).